Sindimed e SSP debatem segurança em hospitais públicos

SSP e Sindimed: medidas para combater violência (Foto: Ascom/SSP)

Representantes do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) e da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) debateram a violência registrada nas unidades de saúde. O encontro aconteceu na manhã desta terça-feira, 5, no gabinete da SSP, onde os médicos foram recepcionados pelo secretário-adjunto João Batista, da SSP, e pela delegada Katarina Feitoza, superintendente da Polícia Civil.

Para o presidente do Sindimed, João Augusto de Oliveira, o encontro foi produtivo. “O secretário se comprometeu a realizar estudos para encontrar a melhor opção para proporcionar maior segurança nas instituições”, informou o presidente do sindicato. Os médicos solicitaram a presença de policiais em todas as unidades de saúde em Aracaju, mas o secretário-adjunto descartou esta alternativa devido à deficiência no quadro de servidores da SSP.

Os representantes do Sindimed narraram os fatos que envolvem a violência praticada por pacientes contra médicos nas unidades públicas, destacando o mais recente episódio registrado no Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro. No dia 19 de outubro um paciente chegou a disparar tiros que quase atingiu o vigilante e a médica que estavam de plantão na unidade.

À classe médica, o secretário-adjunto informou que as investigações estão em andamento e que o autor já teria sido identificado. “Sabemos que ele é ex-presidiário e em breve será preso e processado como manda a lei”, observou o secretário-adjunto. No encontro, ficou estabelecido, conforme informações do presidente do Sindimed, que ambas as instituições farão levantamento sobre as ocorrências registradas nas unidades de saúde.

Na opinião do presidente do Sindimed, nem todas as ocorrências são registradas em Boletim de Ocorrência porque os médicos temem a exposição. O sindicato pretende realizar uma campanha para que a classe médica busque formalize a denúncia para que a SSP possa agir para identificar e prender aqueles que praticam atos de violência contra os profissionais.

O secretário-adjunto quer criar canal de comunicação direta com médicos para agilizar atendimento aos casos de violência nas unidades.

Por Cássia Santana

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