Urgência: Samu realiza transporte de recém-nascidos

(Foto: Ascom SES)

Aos sete meses de gestação, a professora Elineuza Alves Santos deu à luz à pequena Nicole em uma maternidade da rede pública da cidade de Itabaiana. Como Nicole nasceu de forma prematura e abaixo do peso, a direção do hospital resolveu encaminhá-la para a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), para os cuidados especializados. Todo o processo de regulação da filha de Elineuza, da Maternidade de Itabaiana até a MNSL em Aracaju, aconteceu através do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe).

“Todo o transporte aconteceu de forma rápida e segura, em uma Unidade de Suporte Avançado do Samu, também conhecida como UTI Móvel. Durante a locomoção, minha filha, Nicole, permaneceu em um berço aquecido para manter sua temperatura corporal por todo o trajeto e foi bem assistida pela equipe de profissionais do Samu. Eles atuaram como verdadeiros heróis e asseguraram a saúde da minha filha”, afirma Elineuza, que já obteve a alta médica enquanto a filha Nicole ainda vem sendo assistida pelos profissionais da Utin da MNSL.

O SAMU foi criado no ano de 2002 em Aracaju e ampliado em 2006, para prestar assistência em todo o território sergipano, através da Política Nacional de Atenção às Urgências. Desde a criação do Samu, o serviço realiza atendimentos a recém nascidos prematuros. O transporte é realizado preferencialmente com a Unidade de Suporte Avançado (USA).

De acordo com o coordenar do Samu 192 Sergipe, Saulo Otávio Salles, o transporte inter-hospitalar e o intra-hospitalar neonatal é feito em USA como forma de garantir cuidados especializados, como se o bebê prematuro estivesse  em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal  (Utin).

“A USA é composta por materiais específicos, como: incubadora, mochila de vias aéreas infantis,berços climatizados entre outros. Todos esses materiais são essenciais para o transporte do paciente neonato e garantem uma infraestrutura adequada para que o bebê chegue ao destino com  um quadro clínico estável . Essas medidas asseguram o bem-estar do bebê que nasceu de forma prematura e ainda diminui os índices de mortalidade”.

O coordenador médico explica ainda que, para realizar esse transporte, as Unidades estão estrategicamente distribuídas nos municípios de: Nossa Senhora do  Socorro, Itabaiana, Nossa Senhora da  Glória,  Capela, Rosário, Propriá, Estância, Lagarto e Aracaju, por possuírem  maternidades, e tem a finalidade de facilitar o trânsito entre as unidades de assistência materno-infantil.

“Este transporte ainda pode ser indicado quando há uma necessidade de realizar um exame externo e que não é realizado na maternidade onde o recém-nascido se encontra, bem como um nascimento em residência ou até mesmo em via pública e transferências de unidade que não possuam UTIN para unidades de maior complexidade. Nesta última situação, a solicitação é feita pela unidade onde se encontra o recém-nascido”, afirma o coordenador médico do Samu, Saullo Otávio Salles.

“Nos casos de partos domiciliares, ou em trânsito, o bebê é transportado pelo Samu até a unidade que tem Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), para receber uma avaliação do médico especialista em neonatologia sobre o quadro clínico. Já os casos inter-hospitalares, ou seja, de uma unidade para outra, e quando o bebê nasce abaixo do peso ou algum tipo de patologia, ele é encaminhado para Utin ou a Unidade de Cuidados Intermediários, da Maternidade Santa Isabel, que é vinculada à rede da Fundação Hospitalar de Saúde, ou para a MNSL”, explica a gerente da UTIN da MNSL, Monique Daniela Cabral.

Fonte: Ascom SES