Samu para por falta de higienização de equipamentos

Ambulâncias param na troca do plantão (Fotos: Cássia Santana/Portal Infonet)

Cinco ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ficaram paradas por um período de três horas na mudança de plantão desta quinta-feira, 9, por falta de higienização dos equipamentos. As quatro unidades de suporte básico e uma UTI Móvel ficaram estacionadas na base do Samu anexada ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) devido à crise no abastecimento de água naquela unidade.

De acordo com informações do presidente do Sindicato dos Condutores do Samu, Adilson Ferreira de Melo, a falta de água na unidade se tornou comum, o que tem gerado grandes transtornos para a prestação do serviço de saúde móvel. Nesta quinta-feira, 9, segundo o presidente do Sindicato dos Condutores, a situação ficou insuportável devido à imundície da unidade e, na troca de plantão, a higienização dos equipamentos das ambulâncias também ficou prejudicada pela falta de água.

As atividades só foram normalizadas por volta das 10h, segundo Adilson Melo, depois que a Secretaria de Estado da Saúde enviou carro pipa e equipe específica para realizar a limpeza da unidade e a higienização dos equipamentos.

Adilson Melo: transtornos por falta de água

Além da falta de higienização, o presidente do Sindicato observa que há ambulâncias quebrando durante o atendimento a ocorrências por falta de manutenção. Na semana passada, segundo Adilson Melo, três ambulâncias quebraram durante a prestação de atendimento. Uma ambulância quebrou em Nossa Senhora do Socorro, outra em Rosário do Catete e a terceira em Capela.

SES

Em nota encaminhada ao Portal Infonet a superintendência do Samu 192 Sergipe esclarece que foi detectado um vazamento e a equipe de manutenção esteve no local, identificou o problema e fez o reparo. Porém, a pressão da agua ainda era pouca para abastecer a caixa d'água. Para não comprometer os trabalhos, um carro pipa foi enviado para garantir o abastecimento. A Deso foi acionada e o problema detectado não foi no vazamento e, sim, na rede de abastecimento.

Por Cássia Santana