Funcionamento da USF Onésimo Pinto gera reclamações

Usf Onésimo Pinto está localizada no bairro Jardim Centenário (Fotos: Portal Infonet) 

A falta de medicamentos e a lentidão na realização de exames têm caracterizado o funcionamento da Unidade de Saúde da Família (Usf) Onésimo Pinto, localizada no bairro Jardim Centenário. É o que alega o presidente da Associação de Moradores do conjunto Bugio, José Aragão Barroso.

“Para marcar um exame, o paciente precisa se dispor a pegar uma ficha e esperar uma ligação para que retorne à unidade em busca de uma guia e, a partir daí, esperar pela realização do exame”, denunciou o presidente.

José Aragão destaca também que recebeu informações de uma dentista que atende na unidade, de que a mesma estaria comprando as próprias luvas usadas durante os atendimentos. “Além de insumos, carecemos de insulina e remédios para controle da pressão arterial e do colesterol”, acrescentou Aragão.

Pacientes

Netas da aposentada aguardam exames oftalmológicos há dois anos

A aposentada Maria de Lourdes, moradora do Loteamento Nova Liberdade, afirmou que nos últimos tempos não tem faltado médicos clínicos na Usf, mas um grande impasse enfrentado é a demora para a execução de exames específicos.

“Exames do coração e Raio X demoram muito para sair, sem falar nos exames oftalmológicos. Minhas netas aguardam a realização há dois anos. Os exames que não precisamos esperar muito são os laboratoriais, a exemplo de hemograma”, declarou a senhora.

Outro usuário da unidade de saúde, que não quis se identificar, ressalta que a falta de médicos é um agravante. “Hoje eu estive na unidade e não encontrei um médico sequer, ou seja, estamos sem orientação de profissionais para realizar os procedimentos”, alega.

MPE

As condições de funcionamento da Usf Onésimo Pinto já foram discutidas em audiência realizada no último dia 13, no Ministério Público Estadual (MPE), por meio da promotora Euza Missano. Tal audiência se deu após denúncia dos moradores quanto aos problemas de estrutura e atendimento na unidade, o que mobilizou a Divisão de Manutenção da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para verificar problemas na estrutura e busca por providências.

SMS

Conforme parecer da assessoria de comunicação da SMS, há médicos e outros profissionais que atendem na unidade e não registros de falta de insumos, como luvas. “Seis equipes compostas por médicos, odontólogos, agentes de saúde e auxiliares de enfermagem permanecem atuando de segunda à sexta, das 7h às 17h, sendo que se ausentam por duas horas, diariamente, para o almoço”, explicou a assessoria.

Segundo a assessoria, a falta de medicamentos é uma problemática a ser resolvida no início de fevereiro, considerando que surgiu no início de janeiro. “A ausência de Omeprazol foi detectada semana passada. A carência desse e de outros medicamentos se dá em virtude dos problemas de licitação para liberação de compra, desencadeados na gestão anterior. A situação, por sua vez, está sendo resolvida”, relatou.

Por Nubia Santana 

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