Condutores paralisam por 24 horas (Fotos: Portal Infonet) |
Os condutores do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu) retornam as atividades na próxima sexta-feira, 28. A paralisação iniciada nesta quinta-feira, 27, é de 24h e tem por objetivo chamar atenção para o veto da presidente da República, Dilma Rousseff, ao projeto de lei (PL 7191/10) que pretendia regulamentar a profissão de condutor de veículos de emergência.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Condutores do Samu, Adilson Melo, até o momento, o Sindicato não entende o motivo do veto da presidente. “É em virtude da presidente do nosso país, Dilma Rousseff não saber diferenciar o que é um motorista que transporta cimento de um condutor de ambulância que leva pessoas debilitadas entre a vida e a morte. O protesto é para que ela mude o pensamento, já que ela vetou uma lei no final do ano, onde reconhecia a profissão dos condutores. A gente nem entendeu porque ela vetou já que esse projeto foi aprovado pela bancada do governo, antes de ir para a mão dela", diz.
Ambulâncias paradas na base do Samu |
Outro ponto de reivindicação da categoria é o repasse da inflação dos salários. “Alertamos ao Governo do Estado de que a gente já se reuniu e que se até a sexta-feira [7] o governo não resolver o problema do repasse de inflação, o Samu provavelmente vai entrar em greve e isso vai ser um colapso”, afirma Adilson.
Atendimento
Ainda segundo Adilson Melo, metade do efetivo profissional está exercendo as atividades. “A gente botou um efetivo de 30% para trabalhar, mas na realidade tem 50% trabalhando. O atendimento cai um pouco porque é menos pessoas trabalhando. Infelizmente a gente sabe que prejudica, mas a intenção não é causar transtornos", afirma.
Seplag
A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Seplag que encaminhou uma fala do secretário de Planejamento, João Augusto Gama.
"É evidente que nós temos que trabalhar com números e com a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas a determinação do governador Jackson Barreto é de se fazer o plano de cargos e salários do servidor público de Sergipe até 4 de abril, prazo estabelecido pela legislação. A questão do reajuste é preciso ser discutida, pois quando se tem um reajuste de 5% para quem ganha mais é uma coisa, mas para quem ganha um salário mínimo é muito pouco. Então estamos procurando partir do princípio de que nós devemos beneficiar mais quem ganha menos, adaptando isso ao que o Estado dispõe”, secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, João Augusto Gama.
Por Aisla Vasconcelos
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