Funcionários da Saúde voltaram ao trabalho nesta sexta, 11 (Foto: arquivo Portal Infonet) |
Após sete dias de paralisação, os servidores da Saúde retornaram ao trabalho nesta sexta-feira, 11. A categoria se reuniu com o governo do Estado e conquistou a redução de 12 horas na carga horária dos funcionários que atuam no turno diurno, além de ter garantido junto à Fundação Hospitalar de Saúde que o ponto dos servidores que aderiram à paralisação não fosse cortado.
De acordo com o presidente Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde (Sintasa), Augusto Couto, a redução da carga horária entrará em vigor no mês de maio. “Os funcionários que trabalham pelo dia tinham uma carga horária de 156h/mês, agora com a redução, eles trabalharão 144h, assim como os servidores que trabalham à noite”, explica.
Durante a negociação, também ficou definido que no prazo de 30 dias, o governo apresentará uma proposta para o pagamento do Plano de Empregos e Remuneração (PER) e a verticalização das escalas de plantão dos profissionais. “O retroativo da gratificação da variável, que deveria ter 25% do valor incorporado ao salário base desde setembro do ano passado, não foi pago. Então, ficou decidido que o governo e sindicato irão negociar e ao final de 30 dias, apresentarão uma proposta”, afirma.
A proposta que envolve a verticalização das escalas de plantão dos profissionais também deverá ser apresentada em 30 dias. “Atualmente, os servidores das regionais trabalham com a escala horizontal, que é aquela em que o funcionário trabalha 6h de segunda a sexta. No entanto, eles querem a escala vertical, que é aquela em que a pessoa trabalha 12h em um dia e depois folga dois dias. É uma mudança que eles querem há muito tempo. O sindicato irá organizar essa escala e enviar ao governo”, destaca.
Apesar das conquistas, o próximo passo do sindicato, segundo Augusto Couto, é negociar através de mediação da Superintendência do Trabalho (SRTE), a celebração do acordo coletivo 2014 da categoria.
Greve
A categoria entruo em greve no último dia 4, em reivindicação a redução de 12 horas/dia, incorporação dos 25% do Plano de Emprego e Remuneração (PER), auxílio creche equivalente a R$ 100 para filhos de até sete anos de idade, além da entrega de tíquete alimentação de R$ 500,00 e auxílio saúde de R$ 200.
Com o fim da greve, o atendimento nos hospitais regionais de Nossa Senhora do Socorro, Propriá, Estância, Neópolis, Tobias Barreto, Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes voltam à sua normalidade.
Por Verlane Estácio
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