Flávia Brasileiro (Foto: Arquivo Portal Infonet) |
A presidente do Sindicato dos Enfermeiros de Sergipe, Flávia Brasileiro, explica que a contratação de profissionais passa por cima de um acordo firmado com os próprios profissionais de que o critério seria análise de currículo.Enfermeiros que atuam pela Fundação Hospitalar da Saúde (FHS), discordam dos critérios adotados pela FHS, para a contratação temporária de novos profissionais de saúde, através da realização de um Processo Seletivo Simplificado (PSS). Para a categoria, o processo deixa de fora profissionais que já atuam na rede e que já pediram transferência, além de outros requisitos adotados.
“O que tinha sido requisitado pelo Ministério Público foi que haveria concurso público e antes da saída da promotora de justiça Euza Missano, ficou certo que haveria o concurso que aconteceria no próximo ano. Só que o processo seletivo foi feito levando em consideração os currículos. Agora isso será um empecilho para as pessoas que se incluíram no processo”, diz.
Ainda segundo a sindicalista, surgiram novos requisitos para a contratação. “Estão surgindo requisitos, a exemplo da limitação do número de horas acumuladas. Além disso, o PSS viria posteriormente a um remanejamento interno. No hospital de Lagarto, por exemplo, enfermeiros que pretendiam voltar para Aracaju, não vão conseguir, pois a prioridade será dos novos contratados e não de quem já solicitou, através de requerimento”, explica.
Mandado de segurança
Flávia informou ainda que, caso não ocorra avanços através de diálogo com a FHS, o Sindicato entrará com um mandado de segurança, para garantir a transferências dos profissionais que estão no interior.
MPE
A contratação temporária de profissionais de saúde está prevista em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público Estadual e a Fundação Hospitalar de Saúde.
SES
"A Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) esclarece que as vagas ofertadas no concurso, realizado em 2009, eram específicas para as regiões de Saúde. Com a saída de alguns profissionais do quadro da Fundação, as vagas ficaram em aberto. Antes que elas fossem ofertadas no próximo concurso público, a FHS abriu a possibilidade para que os servidores pudessem optar pelo remanejamento.
O remanejamento está obedecendo duas condições. A primeira é a existência da vaga para o local pleiteado. Caso a vaga exista, é preciso um novo funcionário para substituir aquele que seria remanejado. Essa substituição ocorrerá com a chegada dos profissionais contratados pelo Processo Seletivo Simplificado (PSS). A convocação do PSS já foi iniciada levando em conta o remanejamento. No entanto, vale salientar que nem todos os profissionais terão o remanejo atendido, decorrente da falta de vagas nos locais pretendidos. O que a Fundação se propôs foi a fazer um levantamento de intenções de remanejo, sem a garantia efetiva de que isto poderia acontecer. Os profissionais convocados pelo PSS já estão passando pelo tramite do processo admissional. Logo que concluída esta etapa do processo, a FHS poderá atender às solicitações de remanejo que se enquadrem dentro das condições pré-estabelecidas."
Por Eliene Andrade
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