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Auxiliadora Santana, representante do Sintasa lamenta condições dos postos (Fotos: Portal Infonet) |
Problemas e soluções foram discutidos nesta quarta-feira, 16 durante a Conferência Municipal de Saúde, no Hotel Riverside, na Orla. Na ocasião, os conselheiros exibiram fotografias por meio de slides comprovando as deficiências nas unidades de saúde de Aracaju [a exemplo de equipamentos sucateados e falta de medicamentos] e prometeram levar os problemas ao Ministério da Saúde. O secretário municipal de Saúde, Alvimar Rodrigues, participou do evento e garantiu estar tomando as devidas providências.
“Após um ano e sete meses de gestão na Prefeitura de Aracaju, constatamos com visitas às unidades de saúde, que não está existindo compromisso com a população. O sistema está parado, a saúde um caos. Se tiver uma epidemia, muita gente pode morrer porque não tem estrutura nem remédios. É um absurdo as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) estarem vazias, não por culpa dos profissionais, mas porque não tem condições de trabalho, faltam medicamentos. No Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), os equipamentos estão quebrados, sem luvas, sem máscaras”, lamenta a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Roseane Patrício.
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Secretário Alvimar Rodrigues anota as reivindicações |
“Está faltando tudo nas unidades, até mesmo papel. É uma sala para dois médicos atenderem, um tem que esperar o outro sair, os colchões rasgados, a população não consegue ser atendida após um ano e sete meses de gestão”, completa a representante do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sintasa), Maria Auxiliadora Santana.
O encontro contou com a participação de trabalhadores, usuários, gestores e prestadores de serviço e ao final, foi aprovado um prazo de 30 dias para que a Secretaria Municipal da Saúde solucione os problemas. Caso não haja solução, o Conselho promete enviar o relatório elaborado após visitas às Upas Fernando Franco e Nestor Piva, além de unidade de Saúde, ao Ministério Público Estadual e ao Ministério da Saúde. "Isso para que seja suspenso o repasse de verbas do Governo Federal para o município de Aracaju, já que a população não está sendo beneficiada", enfatiza Roseane Patrício.
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Roseane Patrício: "Se tiver uma epidemia em Aracaju, muita gente vai morrer"
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De acordo com o secretário Alvimar Rodrigues, as providências já estão sendo tomadas. “Os medicamentos já foram comprados desde o dia 17 de Junho, mas ainda não chegaram todos e todos os esforços estão sendo feitos para prestar atendimento de qualidade a população, estamos tendo reposição diária de estoque e acredito que no mês de agosto, já estaremos com as escalas médicas completas e não concordamos que estejam existindo essas questões administrativas, a exemplo dos colchões rasgados”, destaca o secretário da Saúde.
Por Aldaci de Souza
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