MS informa que problema no sistema do Case é nacional

(Foto: Divulgação)

O Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case) esclarece que o Hórus Especializado, sistema operacional do Ministério da Saúde para a dispensação dos medicamentos especializados, tem apresentado instabilidade e/ou desconectividade, tornando lento o atendimento aos usuários que procuram o serviço.

O Ministério da Saúde, por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) e do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) enviou um ofício comunicando que "identificou que problemas de instabilidade do sistema Hórus relacionados à lentidão e quedas se tornaram mais frequentes a partir da segunda quinzena de junho de 2014, afetando os serviços, principalmente entre às 9h e às 16h", esclarece, no ofício, o diretor do DAF, José Miguel do Nascimento Júnior.

O documento foi enviado também para os coordenadores estaduais da Assistência Farmacêutica dos Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima, Rondônia, Rio Grande do Norte, Sergipe e Tocantins, além do Distrito Federal, do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde. Em todos esses Estados, o Hórus tem apresentado o mesmo problema.

"As medidas necessárias para diagnóstico da situação e possível resolução dos problemas que estão provocando instabilidade e redução da performance do Hórus ainda não surtiram resposta satisfatória, demandando, inclusive, realização de uma força tarefa com a colaboração de consultoria externa, sob coordenação do DATASUS. O objetivo desse trabalho articulado é identificar e corrigir os problemas o mais breve possível, com vistas a garantir a utilização plena do sistema", esclarece a nota enviada pelo Ministério da Saúde aos 14 Estados  e ao Distrito Federal que utilizam o sistema Hórus.

Apesar da dificuldade do sistema que independe da parte técnica do Estado, todos os usuários estão sendo atendidos. A coordenação pede a compreensão já que o sistema é nacional e outros serviços de dispensação do componente especializado no Brasil, como o Case, que utilizam o sistema, têm passado pela mesma dificuldade.

A Secretaria de Estado da Saúde já disponibilizou técnicos caso seja necessário para que, junto com a equipe do Ministério da Saúde, regularizem o sistema operacional Hórus Especializado e, com isso, o atendimento seja normalizado. Nenhum usuário está deixando de ser atendido. Estamos fazendo um trabalho estratégico para que todos sejam atendidos e a assistência não seja comprometida, afirma Jane Curbani, coordenadora do Case.

O Case, atualmente, tem mais de 23 mil usuários cadastrados. O espaço foi transferido para um local maior para atender aos pacientes que utilizam os itens e medicamentos listados na Portaria 1554/2013 do Ministério da Saúde.

"Se dividirmos esse número por 20 dias úteis/mês, teremos uma média de cerca de 1000 atendimentos por dia. É preciso lembrar que 30% desses usuários buscam medicamentos que estão fora da portaria de obrigação do Estado para o serviço. São resultado de ações judiciais de medicamentos que estão fora da obrigação. E esse número é expressivo, considerando que representa, em média, 300 por dia útil", considera a coordenadora do Case.

Para agilizar o atendimento e reduzir o número de usuários no serviço, o Case atende também por preposto, quando um representante do município, com a procuração do usuário, vem buscar medicamento no Case. Atualmente são 50 prepostos de 48 municípios, a exemplo de Estância, onde 380 usuários utilizam prepostos, e Lagarto, onde 200 pacientes utilizam prepostos, sem que o usuário precise se deslocar para o serviço, mas continua recebendo o medicamento no prazo certo. Além disso, o Case ainda entrega em domicílio para cerca de 3000 usuários em Aracaju que obedecem aos critérios para este tipo de serviço, que inclui aqueles pacientes sem condições físicas ou clínicas de locomoção.

"No Case, são realizadas ainda perícias médicas de rotina e é ofertado o Serviço de Atenção Farmacêutica que orienta o usuário sobre o uso correto do medicamento e armazenamento, por exemplo. As senhas são distribuídas setorialmente e das 7h às 13h, medidas que visam agilizar o atendimento. O serviço funciona até às 17h. Mais uma vez reforço: o usuário não deixa de ser atendido e isso independe do problema, mas como a maioria dos usuários vem cedo, há um acúmulo nesse horário. Por isso, além de todas as medidas já adotadas, nós estamos planejando a implantação de atendimento por bloco de horário, evitando que os usuários cheguem todos em um mesmo horário, gerando esse acúmulo no atendimento", conclui a coordenadora do Case.

Fonte: SES

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