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Professora Ruth Cristini comemora conquista do prêmio nacional (Foto: Divulgação) |
O Projeto de Extensão ‘Cadastro de Doadores de Medula Óssea’ desenvolvido na Faculdade Estácio Fase conquistou o primeiro lugar no VII Concurso Nacional de Produção Científica, Projetos de Extensão e Ensaio, evento realizado em Belém pelo Grupo de Comunicação Estácio de Sá.
“Essa premiação é muito importante para motivar ainda mais a pesquisa e a produção acadêmica em nossa instituição de ensino”, diz a responsável pelo Projeto, professora Ruth Cristini Torres de Meneses, diretora acadêmica do Curso de Enfermagem da Estácio Fase. O trabalho também foi destaque 17º Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem, ocorrido em Belém.
A professora destaca o fato de o projeto premiado ter sido desenvolvido com os acadêmicos de enfermagem em benefício dos pacientes que aguardam pelo transplante de medula óssea. “As 564 amostras de sangue colhidas em apenas um dia no Centro de Homoterapia de Sergipe foram enviadas para o Centro de Transplante de Medula Óssea (CEMO) do Instituto Nacional de Câncer, no Rio de Janeiro”, explica Ruth Cristini. O resultado positivo da coleta contribuiu para atestar o sucesso do projeto, pois durante um mês o Hemose só consegue colher cerca de 80 amostras. “A falta de divulgação sobre o transplante de medula óssea é responsável pelo baixo número de doadores no Nordeste”, lamenta a diretora acadêmica de enfermagem.
A premiação foi comemorada por todos que fazem o curso de enfermagem da Estácio Fase, particularmente, pelos 30 alunos que participaram da realização do projeto: “A nossa ideia é repetir a experiência pelo menos uma vez a cada ano”, promete Ruth Cristini. E o que o CEMO faz com as amostras de sangue? Segundo a professora, os dados pessoais do doador e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes de todo o Brasil que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade, o doador será consultado para confirmar se deseja realizar a doação.
O diretor da Faculdade Estácio Fase, Professor Paulo Rafael, elogiou a conquista do primeiro lugar pelo Projeto de Extensão: “A professora Ruth e os alunos do nosso Curso de Enfermagem deram um excelente exemplo de dedicação à pesquisa científica. Esta conquista vai estimular a realização de novos e importantes projetos por professores e estudantes da nossa faculdade”, frisou. Segundo a professora Ruth Cristini, “o Brasil tem uma média de 3 milhões doadores cadastrados. Mas, infelizmente, esse número não atende à demanda, e a chance de encontrar uma medula compatível é, em média, de uma em 100 mil. Portanto, quanto mais doadores cadastrados nós tivermos, será melhor”.
Fonte: Assessoria de comunicação
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