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Associação se reuniu para promover caminhada (Fotos: Portal Infonet) |
A 2ª Caminhada Brasileira pelo Dia Mundial da Fibrose Cística acontece neste sábado, 6, no calçadão da 13 de Julho, na capital sergipana. A iniciativa visa chamar a atenção da sociedade para esta doença que, quando é diagnosticada precocemente e recebe o tratamento adequado, pode ser controlada de modo que o paciente pode levar uma vida normal.
A Fibrose Cística é uma doença genética transmitida pelo pai e pela mãe, que são portadores de um gene “defeituoso”, segundo informa o Instituto Unidos Pela Vida em seu site. Quem possui a doença tem o funcionamento das glândulas exócrinas comprometido. De acordo com a presidente da Associação Sergipana de Fibrose Cística (Inspira), Gabriela Silva, a enfermidade pode se manifestar de diversas formas, dentre elas, as mais comuns são: através de diarreia, tosse crônica, dificuldade de ganhar peso e estatura, pneumonia e sinusite de repetição.
“Acredito que falta informação no país inteiro sobre esta doença, inclusive, entre os profissionais de saúde. Além disso, faltam ainda medicamentos para o tratamento”, comenta Gabriela, que ressalta que em Sergipe existe uma equipe da área de saúde qualificada para atender os pacientes de Fibrose Cística no Hospital Universitário (HU).
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Gabriela Silva comenta que ainda falta muita informação sobre a doença
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A educadora Leila Martins participa da caminhada e conta que para que haja qualidade de vida para o portador da doença, é necessário tratamento diário. Ela tem um filho de cinco anos que possui a Fibrose Cística e desabafa sobre os desafios da doença.
“Estão faltando medicamentos no Centro de Atenção à Saúde de Sergipe (Case) há quatro meses. Estão judiando da gente. Além disso, a dieta de quem tem Fibrose se reverte em um tratamento caro, pois a alimentação é hipercalórica. Acredito que o Case também poderia ajudar nesse sentido”, solicita.
Luciene Mota também necessita de apoio para fornecer o tratamento para seu familiar. Ela conta que a situação só não é pior, pois outras mães são solidárias e acabam doando medicações. “A sorte é o contato que temos no facebook. Essa ajuda chega até a ser emocionante”, destaca.
Case
Sobre a reclamação referente a falta de medicamentos no Case, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) encaminhou na última sexta-feira,5, ao Portal Infonet, nota referente a questão, onde esclarece que "adquiriu a Pancreatina e o fornecedor informa que o medicamento, que vem de fora, já está em Aracaju, para ser entregue ao Case. No Case são dispensados 264 itens regulados pela portaria 1554/2013, do Ministério da Saúde, inclusive Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM). São mais de 23 mil usuários ativos. São pessoas com doenças crônicas, raras, degenerativas, além de diabéticos, que compõem o cadastro da unidade", informou a nota na íntegra.
Por Monique Garcez
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