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O evento será realizado entre os dias 22 e 26 de setembro (Foto: divulgação) |
De 22 a 26 de setembro, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) realizará o Curso de Capacitação de Tutores para a atenção humanizada ao recém nascido de baixo peso Método Canguru. O evento contará com 50 pessoas entre profissionais da saúde e gestores.
A idéia é disseminar essa metodologia de atendimento humanizado do recém nascido que inclui a entrada e acolhimento dos pais na unidade 24 horas por dia, ambientalização da Unidade Terapia Intensiva e a colocação do recém nascido em contato pele a pele com os pais assim que ele tiver condições clínicas, favorecendo o aleitamento materno e seu desenvolvimento neuropsicomotor.
“Queremos usar toda a tecnologia necessária ao tratamento do recém nascido em terapia intensiva, mas de uma maneira diferente. É um serviço composto por uma equipe transdisciplinar, que se destina a assistir tanto a mãe quanto o bebê, de maneira que fortaleça cada vez mais a interação entre a equipe de saúde, a mãe e o filho”, explica o coordenador do Método Canguru da MNSL, Dr. Alex Santos Santana.
A MNSL já conta com tutores matriciais no método, mas, para o fortalecimento das ações, novos profissionais participarão da formação. Com isso, garantirá um serviço cada vez mais especializado e de qualidade aos recém nascidos na MNSL.
Avanços
O curso, que será ministrado pelos tutores matriciais da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes com a presença de representantes do Ministério da Saúde, tem como principal objetivo formar tutores locais na humanização dos cuidados hospitalares e ambulatoriais destinados às gestantes, puérperas e ao recém nascido de muito baixo peso. A ação confirma o fortalecimento do Método Canguru para redução da morbimortalidade infantil, além de possibilitar um atendimento diferenciado com cuidados humanizados destinados aos bebês prematuros.
O Método Canguru ajuda no desenvolvimento físico e emocional do bebê, reduz o estresse, a dor e o choro do recém nascido, estabiliza o batimento cardíaco, a oxigenação e temperatura do corpo do bebê.
Ao ouvir o som do coração e da voz da mãe, o bebê fica mais calmo, sereno e aumenta o vínculo mãe-filho. Além de favorecer o aleitamento materno, contribui para a redução do risco de infecção hospitalar, proporciona maior confiança dos pais nos cuidados com o bebê e contribui para a otimização dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva Neonatal.
"Esse método é uma tecnologia usada para diminuir os altos índices de mortalidade neonatal e quanto mais essa idéia for disseminada com as maternidades, mais iremos salvar vidas de prematuros. Iremos cumprir as necessidades listadas pelo Ministério da Saúde dentro dos prazos previstos, para que possamos receber o credenciamento como referência Estadual no Método Canguru”, concluiu o superintendente da MNSL, Luís Eduardo Correia.
Fonte: MNSL
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