(Foto: Ascom SMS) |
Saber que é um portador do vírus HIV também pode causar efeitos nocivos à saúde mental e emocional. Diversas pessoas vivendo com o vírus causador da Aids relatam se sentirem deprimidas e até mesmo entrar em depressão após o diagnóstico da contaminação. Em Aracaju, desde fevereiro, o Programa DST/Aids em parceria com o Grupo Cidadã Positiva vem realizado oficinas de arte e terapia que ajudam mulheres portadoras do HIV a vencerem esse trauma. O objetivo da ação é levar integrantes do grupo a aprenderem formas de ganhar uma renda extra através do artesanato.
O grupo também estimula que mulheres vivendo com HIV compartilhem experiências de vida, contribuindo para o fortalecimento da autoestima e mostrando que ser portador do vírus não impede uma vida plena de conquistas e vitórias. Nesta quinta-feira, 25, quem foi ao encontro teve a oportunidade de aprender técnicas de confecção de bijuterias com a artesã e colaboradora Maura Emília.
Durante a atividade, muitas mulheres relataram mudanças positivas que aconteceram após a adesão ao grupo. Este é o caso de Miriam França (nome fictício). A usuária revelou que antes de participar da ação sentia dificuldades para sair de casa e tomava doses intensas de antidepressivos. "Aceitei o convite feito por uma amiga do Grupo Cidadã Positiva. Com a atividade fui me sentido cada vez mais estimulada a fazer algo por mim. Hoje faço não só arte terapia como outras atividades, o que levou meu médico a me orientar a reduzir a quantidade de anti depressivos que vinha tomando", afirmou.
Já a dona de casa Aldaci Ribeiro (nome fictício) afirma que faz três meses que se uniu ao grupo. "Realmente aprendi coisas que fizeram a diferença e me tiraram daquele sentimento de tristeza que me deixava em casa só querendo dormir. Agora sinto minha vida melhorando bastante. Hoje venho e encontro com as novas amigas e já produzo diversos tipos de arte como colar, brincos, vestidos, roupas de vários tipos", afirmou a usuária que também disse ter se inscrito num curso de corte e costura após iniciar arte e terapia.
Conforme a técnica do Programa de DST/Aids da Saúde de Aracaju, Marília Uchôa, os encontros do grupo acontecem a cada 15 dias e todos interessados podem se inscrever. "O projeto foi pensado visando o acompanhamento intelectual das portadoras e a inclusão social. A meta é proporcionar às usuárias o desenvolvimento pessoal, diminuindo o stress e a ansiedade, além do fortalecimento da autoestima. A melhora desses aspectos também contribuem para uma melhor adesão ao tratamento contra HIV/Aids", afirmou Marília Uchôa.
Fonte: Ascom SMS
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