Sindicalistas impedidos de fazer reunião no Cemar

Servidores descem as escadas à procura de um local para se reunir (Fotos: Portal Infonet)

Representantes dos Sindicatos dos Enfermeiros e dos Trabalhadores no Município de Aracaju (Sintasa) não puderam reunir servidores no final da manhã desta segunda-feira, 29, no auditório do Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar), como estava previsto. A alegação do coordenador José Soares foi de que teriam que ter feito uma solicitação diretamente ao gabinete do secretário Luciano Paz.

“Nós viemos aqui semana passada conversar com os colegas sobre as condições de trabalho e a questão de gerência do Cemar e foi demandado que fizéssemos uma assembleia envolvendo as outras categorias, já que as reclamações eram generalizadas. E ai, chegando aqui, já tínhamos solicitado a liberação de auditório para a reunião, mas nos foi oficiado que não poderia ser feito pedido aqui no Cemar porque só quem libera utilização do espaço é o gabinete”, explica a presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Flávia Brasileiro.

Reunião aconteceu em uma das recepções

De acordo com ela, os sindicatos foram ao Cemar com o intuito de reunir o grupo formado por enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais.

“Mas quando a gente chegou aqui, fui chamada pela coordenadora Sueli e pelo coordenador geral, Soares, que nos comunicou que os sindicatos não podem fazer reunião com servidores aqui. Expliquei que o espaço é público, que os sindicatos têm o direito de fazer esse contato com os funcionários e que se é ordem do gabinete, que o gabinete venha falar com a gente”, ressalta.

Flávia Brasileiro explicou estão existindo insatisfações dos profissionais que trabalham no Cemar.

Flávia Brasileiro: "O espaço é público e podemos nos reunir aqui sim"

“Eles alegam a questão do horário, da falta de segurança, que não tem condições de permanecer após às 17h, uma série de situações que eles vem colocando e os sindicatos precisam dialogar com eles. Os sindicatos tentaram fazer essa conversa com a gestão, antes, através de duas coordenadoras, Marise Rocha e Adriana Franco, mas tiveram a negativa, então a gente veio conversar diretamente com os funcionários”, enfatiza Flávia Brasileiro

SMS

Na assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde, a informação é de que “é preciso pedir autorização ao gabinete do secretário para que o auditório possa ser liberado e quanto às insatisfações das categorias, os sindicatos devem encaminhar ofício mostrando o que foi definido, lembrando que o ponto biométrico será instalado em todos os setores da Saúde e já está funcionando das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Por Aldaci de Souza