Paciente está no isolamento em Hospital de Socorro

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

Neste domingo, 2, a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que o paciente que deu entrada na Unidade de Saúde em Rosário do Catete permanece na área de isolamento do Hospital de Nossa Senhora do Socorro. O caso foi mostrado pelo Portal Infonet na manhã de hoje.

A suspeita de um paciente infectado com o vírus ebola, causou muitos boatos e pânico entre os moradores do município sergipano de Rosário do Catete. A informação que se espalhou nas redes sociais dava conta que um paciente estrangeiro com sintomas semelhantes ao vírus estava sendo atendido no hospital da cidade e que por isso, as portas do mesmo estavam fechadas.

A notícia foi esclarecida pela própria Secretaria Municipal de Saúde de Rosário do Catete que esclareceu que o paciente Rodrigo Alberto Fernandes, natural do Chile, deu entrada na unidade com diarreia, dores abdominais e dores no corpo.

“A Secretaria de Estado da Saúde (SES), através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica e do Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (CIEVS), sob orientação do Ministério da Saúde, esclarece que o paciente atendido na Clínica de Saúde da Família 24 horas do município de Rosário do Catete, não possui aspectos epidemiológicos de Ebola e descarta o caso como suspeito, orientando medidas padrões para doenças diarreicas.
O paciente foi encaminhado ao Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro, onde está em observação no isolamento com suspeita de Dengue. Ele passará por exames complementares e continuará sendo monitorado pelo CIEVS/SES.
A SES tranquiliza a comunidade e reforça que não há necessidade de isolamento da CSF de Rosário do Catete pelo fato do paciente não ser considerado suspeito de Ebola.
Mesmo com a possibilidade quase nula de Sergipe ter um caso suspeito de Ebola, a Secretaria de Estado da Saúde, em conjunto com o Ministério da Saúde, possui logística de atendimento para os pacientes com suspeita da doença. As principais orientações do protocolo são o isolamento e a transferência do paciente para unidades de referência.
Sergipe não registrou nenhum caso suspeito de Ebola, mas os técnicos da SES vêm trabalhando de forma preventiva, participando semanalmente de vídeo-conferências com técnicos do Ministério da Saúde e atualizando os municípios sobre as medidas e informações.
Em caso de suspeita, o paciente já fica isolado, temporariamente, na unidade em que der entrada, seja ela uma Unidade Básica de Saúde, um Hospital ou uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 horas), conforme orientação do Ministério da Saúde, e, a depender dos sintomas e do quadro geral, ele será transferido para o HUSE, que é a unidade de referência para o Ebola no Estado, ou direto para o hospital de referência nacional que é o Instituto Nacional de Epidemiologia Evandro Chagas do Rio de Janeiro (Hospital da Fiocruz). Esse procedimento é definido de imediato junto com o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Saúde (CIEVS) da SES e o Ministério da Saúde, a partir da suspeita e do estado geral desse paciente.“Os casos suspeitos são pessoas vindas de um dos países africanos com a epidemia e que apresentam febre súbita, podendo ser acompanhada de hemorragia, vômito e diarreia. A pessoa tem que ter procedência de até 21 dias de Guiné, Serra Leoa e Libéria. O profissional de saúde de qualquer unidade suspeitando do caso isola preventivamente esse paciente e entra em contato imediato com o CIEVS que, junto com o Ministério da Saúde, avalia se o caso de fato é suspeito. É tudo muito rápido. Confirmada a suspeita, esse paciente será transferido para o Huse ou direto para o Rio de Janeiro, o que será definido pelo próprio Ministério da Saúde”, explica Daniela Pizzi, coordenadora do CIEVS da SES.Em caso de necessidade de transferência, a remoção terrestre do paciente é feita pelo SAMU. O paciente sendo transferido primeiro para o Huse, ficará em um leito específico de isolamento até que a equipe do Ministério da Saúde, acionada de imediato, chegue para realizar a remoção para o Rio de Janeiro.
"É o Ministério da Saúde que realiza essa remoção para o hospital de referência nacional. Mesmo com a transferência do paciente, as pessoas que tiveram contato com ele serão monitoradas pelos serviços de saúde. Esse é o procedimento padrão, o mesmo que foi adotado com o caso suspeito do Paraná”, complementou a coordenadora.
A SES informa ainda que todos os municípios já receberam o protocolo do MS para agir corretamente se houver um caso suspeito. “A Secretaria de Estado da Saúde já encaminhou os protocolos para todos os municípios. Todos têm condições de atender corretamente casos suspeitos. A epidemia que está ocorrendo na África é devido à estrutura precária de atendimento à saúde, o que não acontece em Sergipe e no Brasil”, explicou Daniela Pizzi.
“Precisamos da colaboração das pessoas quanto à disseminação de falsas informações em redes sociais, whatsapp, entre outros, pois isso cria pânico desnecessário na população. Mesmo sendo voltado para profissionais de saúde, a população pode ligar para o CIEVS para sanar possíveis dúvidas. O telefone é 0800-282-2822 e funciona 24 horas por dia”, orientou Daniela Pizzi”, esclarece a SES por meio de nota encaminhada para a redação do Portal Infonet.

Por Kátia Susanna com informações da SES

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