Euza Missano conduz audiência com empresários do ramo de alimentação |
Caso os proprietários não cumpram os prazos estabelecidos pelo Ministério Público Estadual (MPE) para fazer as adequações necessárias de forma a garantir a higiene e a qualidade dos serviços, a Vigilância Sanitária da Prefeitura de Aracaju poderá interditar pizzarias que estão funcionando sem a licença sanitária.
De acordo com informações do coordenador de vigilância sanitária do município de Aracaju, Ávio Brito, o órgão visitou 54 pizzarias, mas apenas cinco estavam funcionando em acordo com as exigências e padrões estabelecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Os estabelecimentos, segundo Ávio Brito, foram notificados e terão que fazer as adequações necessárias em prazos fixados para cada estabelecimentos, que variam de acordo com o problema específico de cada pizzaria.
“Não tenho interesse de fechar nada, tenho interesse em promover a saúde pública”, explicou o coordenador da vigilância sanitária de Aracaju. “Mas aquele estabelecimento que está fora de padrão, sem higienização e não corresponder às solicitações e adequação da vigilância sanitária, logicamente que vão ter que se adequar, e poderão ser interditadas”, observou Ávio Brito.
Ele explica que, havendo a interdição por falta de cumprimento dos prazos para fazer as adequações exigidas, os estabelecimentos voltarão a funcionar regularmente assim que cumprir as exigências previstas em lei.
A promotora Euza Missano, de Defesa dos Direitos do Consumidor, realizou mais uma audiência com estabelecimentos comerciais nesta segunda-feira, 3, que trabalham com alimentos no âmbito da capital sergipana. A promotora chama a atenção da clientela para que exija a exibição da licença sanitária aos estabelecimentos, documento essencial para provar que o comércio está funcionando regularmente dentro dos padrões legais e que deve estar fixado em local visível.
Aos estabelecimentos que terceirizam serviços de buffet com manipulação de alimentos, a promotora adverte para a necessidade também de se exigir, dos terceirizados, o alvará de licença sanitária para comprovar a regularização dos serviços.
O MPE instaurou vários procedimentos para investigar os estabelecimentos. Na audiência, o coordenador da Vigilância Sanitária observou que nas visitas, a equipe técnica constatou várias irregularidades em cozinhas de pizzarias. Entre as irregularidades, o coordenador destaca falta de higiene, ambiente sem condições de funcionamento, material exposto sem refrigeração, esgoto a céu aberto, além de equipamentos danificados que comprometem a produção de alimentos. “Visitamos as pizzarias com maior movimento, há alguns com agravantes que tem que trocar a cozinha inteira”, observou. “Os estabelecimentos estão se adequando sob pressão”, comentou.
Por Cássia Santana, com reportagem de Eliene Andrade
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