Médicos paralisam atendimentos de saúde em Carmópolis

A greve é por tempo indeterminado (Foto: Ascom Sindimed)

Os médicos do município de Carmópolis deflagraram o início da greve nesta quinta-feira,5, por tempo indeterminado. O manifesto acontece na porta da Secretaria Municipal de Saúde da cidade e foi motivado após o corte dos salários dos profissionais pela prefeitura do município.

A direção do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed) está no município apoiando o ato dos profissionais médicos. De acordo com o secretário geral do Sindicato dos Médicos, Luiz Carlos Spina, a categoria aguarda ser recebida pelo município. “Hoje é o primeiro dia da greve e até o momento ninguém da prefeitura esteve aqui para receber a categoria, mas esperamos que algum responsável atenda a gente. Recebemos ontem um ofício da prefeita informando que iria nos receber dia 12, mas com isso ela quer que a greve continue e entende que a população não tem importância porque até lá, a população vai ficar desassistida”, afirma Spina.

Por conta da greve, os médicos estão com os serviços paralisados nas unidades básicas de saúde, funcionando apenas o serviço de emergência do hospital do município.

Município

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação do município que encaminhou uma nota ao Portal. Segue na íntegra.

“A Secretaria de Saúde do Município de Carmópolis informa que vem analisando as propostas do Sindicato dos Médicos desde a última reunião, quando convidou os representantes da categoria no final de 2014 para dialogar. Devido à forte queda na arrecadação do Município, no início deste exercício, foi necessário adequar a Prefeitura aos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, o que motivou o corte de gratificações (e não de salários) como também no pagamento como em diversos programas e ações do Município. No entanto, está agendada uma reunião para o dia 12 de março de 2015, com os representantes da categoria, quando será discutida uma melhor solução para o impasse, a fim de que não haja prejuízos à população carmopolitana”

Por Aisla Vasconcelos