Hemofilia: Hemose reforça importância do diagnóstico

(Foto: Ascom Hemose)

O dia Mundial da Hemofilia celebrado em 17 de abril foi instituído para chamar a atenção da sociedade para os portadores do distúrbio genético hereditário, que dificulta o mecanismo de coagulação sanguínea. O Centro de Hemoterapia de Sergipe (Hemose) é o serviço referenciado pelo Ministério da Saúde (MS) para realização do tratamento através da reposição de fatores coagulantes deficientes.

Dentre os 72 usuários regulares, assistidos no ambulatório do Hemose, Glauber Costa, 35 anos e Kaio Reinan de Souza Fontes, 5 anos. No Hemocentro, eles realizam consulta com médico hematologista para receber a infusão do fator de coagulação. Como existem dois tipos e hemofilia: A e B, os portadores da hemofilia tipo A, precisam tomar o fator VIII e a hemofilia tipo B, fator IX.

“Meu filho apareceu com manchas roxas no corpo. Quando eu chegava ao posto de saúde, ficavam pensando que estava mal tratando ele. Até que uma médica suspeitou da doença e me encaminhou para o Hemose. Aqui foi diagnosticada a hemofilia”, relata a dona de casa, Daiane de Souza Santos, mãe de Kaio.

Já Glauber descobriu que tinha hemofilia depois de um sangramento continuo também na fase infantil. A partir dos 12 anos, ele passou a fazer o tratamento regular com a equipe do Hemose. ”No inicio sofri com o preconceito das pessoas, tive depressão, mas hoje posso dizer que levo uma vida totalmente normal. Faço a reposição do fator em casa pelo menos três vezes por semana para evitar o sangramento”, confirma.

O coordenador técnico do Hemose, o médico onco hematologista, Richer Mota destaca que os usuários portadores da enfermidade podem levar uma vida normal, para isto, é necessário que eles tenham um atendimento continuado feito por uma equipe multidisciplinar.

“A data serve de alerta para a classe médica e demais profissionais de saúde, para uma patologia que precisa ser investigada e tratada. No Hemose o serviço é realizado por uma equipe multidisciplinar, que vai desde médicos especialistas, psicólogos, odontológicos, fisioterapeutas, assistente social. Os usuários realizam exames clínicos que são feitos regularmente para indicar o quantitativo de fator medicado e, assim, controlar os sintomas da hemofilia”, informa o médico.

Celebração

Este ano o Hemocentro de Sergipe, antecipou a celebração que foi realizada nos últimos dias 8 e 9 de abril, com uma série de atividades, dentre elas, o treinamento sobre autoinfusão e profilaxias e protocolos com a participação de usuários, familiares e profissionais do serviço. A ação foi organizada pela gerência de Diagnósticos Terapêuticos da unidade em parceria com a Baxter, empresa que fornece os medicamentos para o Ministério da Saúde, destinado ao tratamento do portador de Hemofilia. As atividades tiveram como finalidade promover a socialização entre os usuários além de aumentar a adesão ao tratamento.

Diagnóstico, sintomas e tratamento

A Hemofilia é uma deficiência genética recessiva que dificulta o mecanismo de coagulação do sangue. Seu diagnóstico é feito por meio de exame de sangue realizado em laboratório de análises clínicas, que mede a quantidade de fatores de coagulação sanguínea. Como o sangue não coagula normalmente, os hemofílicos podem sofrer com hemorragias, o que provoca hematomas, fraquezas e desgaste de ossos e cartilagens. O tratamento é realizado através da reposição de fatores coagulantes deficientes.

Fonte: Ascom

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