Servidores do Samu fazem paralisação na sexta-feira, 26

Assembleia aconteceu na CUT/SE (Fotos: Portal Infonet)

Trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) definiram em assembleia na manhã desta segunda-feira, 22, na Central Única dos Trabalhadores (CUT), paralisar as atividades por cinco horas na próxima sexta-feira, 26. A categoria alertou que não aceitará aumentar a carga horária, de 24h para 36h como decidiu o Tribunal de Contas do Estado (TCE), por meio do conselheiro Clóvis Silveira e ter o direito conquistado em greve, retroagido.

Eles farão um ato na porta da base do Samu ao lado do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), a partir das 7h. “A gente acordou em assembleia essa paralisação de 7h às 12h para não prejudicar a população, que não pode ser refém do Estado. Existem dois concursos no Samu, o SES e a Fundação Hospitalar de Saúde. O da Fundação entrou com a carga diferenciada, então existia uma desigualdade. No fim da greve do ano passado em 30 de maio, o Governo reuniu a equipe econômica e fez um acordo junto ao Conselho Curador, que já existe desde o ano passado e agora vem essa medida cautelar para voltar às 36h”, lamenta.

Adilson Melo: "Não vamos desistir, pois é querem que destruir o Samu"

Adilson Melo disse ainda que foi uma injustiça feita à época e que foi consertada pelo Governo do Estado. “Vamos lutar, não vamos desistir porque é quase destruir o Samu porque o trabalhador que já tem um ano com o direito adquirido não vai ficar satisfeito vendo o direito retroagido. Temos hoje 20 ambulâncias quebradas e 20 municípios sem assistência, por que o conselheiro não vai ver isso ao invés de revogar um direito adquirido”, destaca.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde de Sergipe (Sintasa), Augusto Couto também lamentou a situação. “Nós temos documento do Governo decidindo que a carga horária será de 24h, tanto da Secretaria de Saúde como da Fundação Hospitalar, houve essa negociação no período de greve de 65 dias, em que o Governo disse que não tinha como pagar o reajuste e ia reduzir a carga horária e nós aceitamos e encerrando o movimento. O conselheiro deveria ter conversado com o pessoal do Governo para saber o que aconteceu e não uma fazer decisão dessa para os servidores retornarem às 36h. Não vamos aceitar esse retrocesso”, alerta.

Por Aldaci de Souza                                                                                        

Augusto Couto: "Governo acordou em reduzir a carga horária"

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