Samuzeiros cruzam braços contrários à decisão do TCE

Samuzeiros durante o ato na manhã desta sexta-feira, 26 (Fotos: Portal Infonet)

Trabalhadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) paralisaram as atividades na manhã desta sexta-feira, 26, contrários à decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), em revogar acordo entre a categoria e o Governo do Estado para a redução da carga horária, de 36h para 24h. Reunidos na base ao lado do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), eles pedem uma intermediação da Secretaria de Estado da Saúde junto ao conselheiro Clóvis Barbosa, para que o prazo seja estendido, até que possam chegar a um acordo.

Paralisação é de cinco horas

“Estamos discutindo que medidas tomar daqui pra frente. O que a gente espera é que o conselheiro dê um novo prazo para a gente resolver a situação porque é impossível mudar essa escala no dia 1º de julho, até por razões técnicas. Cada pessoa pauta a vida nessa escala e não tem como chegar e dizer que está escalado para aquele ou esse dia. O secretário da Saúde, Zezinho Sobral ficou de ter uma conversa ontem com Clóvis Barbosa visando perdir um novo prazo para que a gente resolva a situação e a gente está apostando que o TCE reveja a data até porque tecnicamente está impossível de fazer a escala”, entende o presidente do Sindicato dos Condutores do Samu, Adilson Melo.

Adilson Melo: "Esperamos que conselheiro dê novo prazo"

Quanto a paralisação de cinco horas, ele destacou que cerca de 80 pessoas estão participando do ato. “A adesão é em massa, apesar de terem soltado avisos falsos de que não ia ter mais a paralisação; soltaram um esquema de gestão dizendo que não ia ter mais a paralisação porque iam resolver em 90 dias e isso prejudicou, ao invés de ter adesão de 150 trabalhadores, estamos com 80. Temos aqui servidores de várias bases, a exemplo de Carira, Glória, Boquim, Lagarto, Propriá, todos os municípios que têm Samu, estão presentes”, ressalta.

Adilson Melo disse lamentou o grande número de ambulâncias do Samu estão paradas devido à falta de manutenção. “Hoje estão paradas 23 ambulâncias porque o Governo não consegue pagar as oficinas. Tem uma que é UTI e está com o pneu aparecendo a lona e a que eu dirigi ontem está com o para-brisa quebrado”, reclama.

Contraponto

Adilson mostra ambulância amassada

A assessoria de Comunicação do Samu, informou que em virtude do paralisação sindical realizada das 7h às 12h desta sexta-feira,26, alguns profissionais do Samu 192 Sergipe, condutores de veículos de urgência e técnicos de enfermagem [em virtude da decisão do Tribunal de Contas do Estado sobre ajuste de carga horária semanal para as categorias.], a superintendência do Samu 192 Sergipe formulou estratégia com os profissionais que estão em serviço, com o objetivo de manter assistência pré-hospitalar móvel em todo o Estado.

O pneu da UTI móvel careca

e o para-brisa quebrado

“Sem dúvidas, alguns casos a serem atendidos por Unidades de Suporte Básico (USB) deverão ter aumento do tempo resposta. Entretanto, toda a gestão está inserida na sala de regulação, monitorando cada caso solicitado, principalmente, os casos caracterizados graves, que necessitam de Unidades de Suporte Avançado (USA), evitando, desta forma, o aumento do tempo resposta. Quinze USBs aderiram a paralisação. Porém, a superintendência do Samu 192 Sergipe informa que tem uma equipe de suporte na coordenação e, caso haja alguma necessidade emergencial, estará presente para prestar assistência”, enfatiza.

Por Aldaci de Souza

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