Coren realiza fiscalizações noturnas em hospitais

(Foto: Coren)

A presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe – Coren/SE, enfermeira doutora Maria Cláudia Tavares de Mattos esteve ontem, 16, pessoalmente numa fiscalização noturna, juntamente com os conselheiros José Flávio Pereira, Ana Paula Lemos Vasconcelos, Maria Aparecida Vieira e Ademir Pimentel, para inspecionar o serviço de enfermagem e os principais problemas que impedem uma assistência eficiente no Hospital Beneficente de Cirurgia.

Foram detectados problemas diversos, a exemplos de apenas um enfermeiro responsável por cinco setores (alas do hospital), o que torna a qualidade do serviço questionável, já que a demanda é maior, e o atendimento não recebe atenção adequada. Outros pontos que estão fora da legislação são sala de repouso dos profissionais da enfermagem em condições insalubres; o dimensionamento, ou quantidade de pessoal da enfermagem muito abaixo do recomendado, até mesmo questões trabalhistas, que não fazem parte desta natureza fiscalizatória, mas que foram vistas como o atraso nos salários dos profissionais da enfermagem do mês de junho.

A fiscalização no Hospital de Cirurgia é retorno de outras inspeções, onde já foram apresentados aos gestores da unidade relatórios em que essas irregularidades foram identificados. Porém muito ainda se tem por fazer.

O Coren/SE encontrou problemas no setor de ortopedia, onde não há pessoal definido para atuar especificamente ali. Foi detectado que, quando há demanda para a ortopedia, é retirado um profissional técnico da enfermagem de outro local e direcionado à atividade citada.

A UTI Geral vem funcionando de maneira adaptada, por estar em uma estrutura de enfermaria e isso não permite a atenção total dos profissionais da enfermagem, já que existem espaços que ficam fora do campo de visão do enfermeiro ou técnico.

Outro ponto fiscalizado pelo Coren foi a quantidade de pacientes que dá entrada com convênios e o quantitativo de técnicos que assistem esses pacientes. Há um deficit de técnicos para compor o quando desse pessoal. Inclusive com pacientes que são de isolamentos que ficam misturados com os demais gerando assim risco de infecção.

Nas escalas foram encontradas nome de profissional que foi demitido e que ainda conta nome dele para compor quadro de profissionais. Ou seja, a quantidade de quesitos irregulares é extensa e o Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe estará reforçando no relatório junto ao gestor os pontos a serem regularizados. O Coren/SE retornará dentro do prazo legal para averiguar as correções e ajustes.

Fonte: Ascom

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