Ato marca dia de luta dos assistentes sociais em Aracaju

Categoria saiu em caminhada pelo Centro (Fotos: Portal Infonet)

‘Dia de luta estadual, políticas públicas e serviço social’. Com este grito de guerra, assistentes sociais realizaram um ato na tarde desta quinta-feira, 3, no calçadão da rua João Pessoa, no centro de Aracaju. O ato público marca o Dia Estadual de Luta em Defesa da Profissão do Serviço Social e tem por objetivo pedir mais atenção às condições de trabalho e às políticas públicas, especialmente às políticas sociais.

Por volta das 16h, os assistentes sociais seguiram em marcha pelas ruas do centro da capital. A proposta é que a manifestação seja um momento de diálogo entre os profissionais de Serviço Social e a sociedade para apresentação das principais reivindicações e denúncias à respeito da precariedade das condições de trabalho da categoria.

Para a presidente do Conselho Regional de Serviço Social 18ª Região (CRESS/SE), Itanamara Guedes, faltam mais políticas públicas para a qualidade do serviço prestado à população.

Assistentes sociais pedem mais políticas públicas

A presidente do CRESS/SE, Itanamara Guedes, pede o cumprimento a carga horária de 30h

“Os gestores estadual, federal e municipal deixam de investir em políticas públicas. Nos falta condições de trabalho, temos baixos salários e isso é uma vergonha porque tem prefeituras que pagam R$ 1.200 a um profissional. Somos uma profissão de ensino superior e que fazemos um trabalho de suma importância à população, mas nos falta recurso para prestar um serviço de qualidade. Os assistentes defendem políticas porque são instrumentos de combate à desigualdade social”, avalia.

Os assistentes sociais cobraram ainda o cumprimento da Lei 12.317/2010, que regulamenta a carga horária de 30 horas semanais para a categoria, e solicitaram a convocação dos profissionais do Serviço Social aprovados no último concurso no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE).

“Temos uma lei aprovada em 2010 que garante às 30 horas aos assistentes sociais, um grande avanço, só que tem prefeituras que não cumprem e também o governo federal não cumpre, o que é um decreto presidencial. A pauta é reivindicar também que o TJ dialogue com o Conselho. Solicitamos uma reunião, pois os assistentes cobram a convocação dos aprovados no último concurso feito no ano passado", pontua.

Por Aisla Vasconcelos

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