Servidores da saúde realizam ato no hospital José Franco

Ato aconteceu na porta do hospital José Franco (Fotos: Portal Infonet)

Dando continuidade a greve de três dias deflagrada pelas centrais sindicais, servidores da saúde de diversos hospitais regionais realizaram nesta quarta-feira, 23, um ato na porta do Hospital Regional José Franco no município de Nossa Senhora do Socorro. Por conta do ato foi disponibilizado um efetivo de 30% de servidores para atender a população.

Com faixas nas mãos, os servidores cobraram melhorias a exemplo de uma alimentação de qualidade [variação no cardápio], além da compra de medicamentos que rotineiramente estão em falta [dipirona, buscopan, benzetasil, profenid].

De acordo com um dos representantes do Sindicato dos Trabalhadores na Área da Saúde do Estado de Sergipe (Sintasa), José Waldson Santos Silva. “Escolhemos a regional por ser de acesso fácil. A gente está lutando por uma alimentação de qualidade e a falta de medicamentos que sempre faltam como dipirona, buscopan, benzetacil, profenid. O movimento aqui mostra a falta de um compromisso do governo que não cumpre os acordos coletivos, a aplicação do Pccv [Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos] e reposição inflacionária?”, conta.

José Waldson cobra melhorias no José Franco

Na próxima quinta-feira, dia 24, às 14 horas, todas as classes estarão reunidas no Parque da Sementeira, onde farão uma caminhada com direção ao Palácio dos Despachos.

Hospital

A equipe do Portal Infonet conversou com a superintendente do hospital José Franco, Genivete Pereira que esclareceu que existe um questionário sobre a alimentação, mas que não existe queixa a respeito. Acrescentou ainda que a alimentação servida é feita mediante um contrato com uma empresa terceirizada, sendo que essa variedade pedida não consta no contrato firmado, mas que existe uma nutricionista dentro do hospital para garantir a alimentação adequada aos funcionários.

Quanto à falta de medicamentos, informou que pode haver uma eventual falta de algum tipo de medicamento, mas acrescenta que o hospital nunca deixou de atender um paciente por falta de medicamento.

Já o governo por meio de nota, garante que permanece com o diálogo com as classes, mas que "Neste momento, o maior compromisso do Governo do Estado é honrar com o pagamento de salários dos servidores dentro do mês trabalhado".

Por Aisla Vasconcelos