UFS corta adicional de insalubridade de servidores do HU

(Foto: Ilustrativa/Arquivo Portal Infonet)

Dezenas de servidores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) a serviço do Hospital Universitário (HU) tiveram cortado o adicional de insalubridade dos seus vencimentos do mês de outubro. O corte foi observado pelos funcionários ao receberem a prévia do contracheque. O corte levou o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação da UFS (Sintufs) a realizar uma assembleia com sua assessoria jurídica para discutir a situação.

Na visão do presidente do sindicato, Lucas Gama, o corte do benefício é uma burla ao que estabelece a portaria nº 458 de 21 de fevereiro de 2013, baseada no laudo pericial de 2012, quando foram avaliados pela última vez os índices de insalubridade de cada setor hospitalar. “Parte dos funcionários deixará de receber o adicional, mas esses servidores continuam atuando nas áreas insalubres”, conta Lucas.

Após discutir o assunto na assembleia desta segunda-feira, 26, a assessoria jurídica do Sintufs decidiu que entrará com uma ação e pedido de liminar junto ao Ministério Público para que a UFS volte a pagar o adicional. “Esses funcionários terão cortados entre 10 a 20% dos seus salários, e, desta forma, o orçamento familiar sofre um abalo considerável”, lamenta Lucas.

Hospital Universitário

Por meio da sua unidade de comunicação social, o HU enviou uma nota referente aos cortes e garantiu que analisará a situação de cada funcionário para que se evidencie a obrigatoriedade ou não do pagamento do adicional, caso seja identificado tal situação, o servidor será ressarcido. Acrescentou ainda que, aquele funcionário que se sentir lesado com o corte, pode procurar a Divisão de Gestão de Pessoas do hospital para um instaurar processo administrativo que revise a questão da insalubridade. Confira a nota na íntegra

“Em relação ao corte no adicional de insalubridade de servidores da Universidade Federal de Sergipe lotados no Hospital Universitário da UFS (HU-UFS), a Assessoria de Comunicação do Hospital informa que as situações serão analisadas individualmente e, caso haja alguma inconsistência e se constate que o valor é devido, o servidor que deixou de receber o benefício será ressarcido, inclusive com pagamentos retroativos.

Quem se sentir prejudicado com o corte, deve procurar a Divisão de Gestão de Pessoas do HU-UFS (DivGP), que orienta sobre a abertura de um processo administrativo para revisão de insalubridade.”

Por Ícaro Novaes e Verlane Estácio

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