Vizinhos do Colégio Militar temem infestação de mosquito

Do alto, piscina parece com um gramado, devido à água verde (Fotos: Portal Infonet)

Mesmo com o um decreto de Situação de Emergência por parte do Município de Aracaju por causa da proliferação do mosquito Aedes Aegipty, causador da Dengue, da Chycungunya e da Zica e até mesmo uma relação com o aumento dos casos de microcefalia, ainda falta conscientização de donos de imóveis abandonados na capital sergipana. Prova disso é a piscina localizada na área do antigo Colégio Militar à rua Boquim. Quem observa de cima dos prédios, a imagem é como se estivesse olhando para um gramado ou mesmo plantas flutuantes, devido ao verde presente na água parada.

A parte da secretaria, diretoria, coordenação e salas de aula, está alugada à Escola Municipal Carvalho Neto desde julho de 2014. “O problema existe e estamos todos preocupados porque temos cerca de 350 alunos do 1º ao 9º ano, nos três turnos, sem contar com os funcionários e a vizinhança de um modo geral. O fato já foi comunicado aos órgãos municipais, já vieram aqui, mas a situação está piorando tanto na piscina quanto na quadra. O município só alugou o prédio para a escola funcionar”, explica a orientadora pedagógica Maria Cristina dos Santos.

De perto, dá pra ter a noção da gravidade

Na vizinhança, é possível observar vários imóveis sendo colocados à venda e ao aluguel, mas quem continua morando ou trabalhando no trecho da rua Boquim nas proximidades do Quartel da Polícia Militar de Sergipe, teme ser acometido por doenças causadas pelo mosquito Aedes Aegipty.

“Eu trabalho aqui e faço tudo para manter o quintal limpo assim como toda a casa, mas infelizmente a gente faz a nossa parte, mas outros não fazem, como esse pessoal da escola que deixa uma piscina desse jeito”, lamenta a secretária do lar, Maria Patrícia de Souza.

Vigilância

Na Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde, a informação é de que o local é de difícil acesso, mas que vão retornar para colocar remédios visando barrar a proliferação do mosquito.

Escola do município funciona no local com 350 alunos que não estão livres das doenças

“Nós já estivemos no local, colocamos remédio e bastante sal, pois o mosquito não se prolifera na água salgada. O problema ali é que trata-se de uma área fechada e para conseguirmos entrar, teve que uma colega pular. Tentamos por várias vezes junto à Polícia Militar  para saber quem são os responsáveis para a liberação das chaves para abrir o portão, mas não conseguimos, mas vamos retornar”, destaca o coordenador de campo da Vigilância Epidemiológica de Aracaju, Elielson Lima Rodrigues.

Na última sexta-feira, 20, o Ministério Público Estadual recomendou que seja cumprida a Lei Municipal que permite a entrada dos agentes de endemias nas residências e pontos comerciais, mesmo sem a permissão dos proprietários e se aplique multa em caso de reincidência do Aedes Aegipty na mesma residência.

PMSE

O relações Públicas da Polícia Militar de Sergipe, tenente-coronel Paulo Paiva informou que "esse colégio nunca pertenceu à PMSE, apesar dessa equivocada denominação. Sempre foi uma escola privada, que era administrada pela antiga Caixa Beneficente".

O colégio foi desativado em 2012 e de lá pra cá, o problema só vem agravando.

Mato e carteiras quebradas na quadra

Patrícia Souza: "A gente faz a nossa parte, mas eles não fazem a deles"

Vizinhaça colocou casas à venda e…

… ao aluguel

Qualquer denúncia de criadouros do mosquito Aedes Aegipty em Aracaju pode ser feita à Vigilância Epidemiológica do Município pelo telefone: 3179- 1000.

Por Aldaci de Souza

* A matéria foi atualizada às 13:19 para acréscimo de informações da Assessoria de Comunicação Social da Polícia Militar de Sergipe.

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