Em Sergipe, segurados do INSS aguardam retorno dos médicos peritos (Foto/Arquivo Portal Infonet) |
A greve dos médicos peritos do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) completou quatro meses na última segunda-feira, 4, sendo considerada a mais longa na história da Previdência Social em todo o país. No último dia 11 de dezembro, representantes do Governo e da categoria tiveram uma reunião, mas não houve avanço, o que levou à continuidade do movimento. Em Sergipe, os serviços mais essenciais estão sendo mantidos pelos 30% do efetivo determinado por lei, o que vem prejudicando centenas de segurados.
De acordo com o delegado da Associação Nacional dos Peritos em Sergipe, Rômulo Nascimento, são 31 médicos peritos no total, no Estado para atender a grande demanda e uma das reivindicações da categoria é a realização de concurso.
“Estamos mantendo o efetivo mínimo para realizar os atendimentos mais essenciais, o problema é que somos apenas 31 profissionais em Sergipe devido a aposentadoria de alguns colegas. Com isso, antes da greve, as perícias já estavam sendo agendadas”, disse recentemente ao Portal Infonet.
A greve dos peritos do INSS foi iniciada em 4 de setembro de 2015. Entre as reivindicações, a redução de níveis de progressão, recomposição do quadro de peritos e aumento salarial de 27% em dois anos e a proposta do Governo Federal é de aumento de 21,3% no período de quatro anos.
Com os serviços paralisados, vários segurados estão sem receber o auxílio-doença e os que já estão aptos a retornar ao trabalho, estão impedidos por não terem como passar pela perícia.
Por Aldaci de Souza
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