Ipesaúde: dependente deverá contribuir com o plano

O presidente do Ipesaúde Christian Oliveira diz que essa é a melhor solução (Foto: Portal Infonet)

O Ipesaúde já estuda mecanismos de refinanciamento do modelo de contribuição para os beneficiários do órgão, objetivando a manutenção dos serviços prestados aos usuários. A intenção é para que os beneficiários dependentes dos titulares do plano de saúde também passem a pagar uma parcela do benefício, como acontece com os demais planos.

O projeto que está na fase de reformulação seguirá para ser apreciado pelo Governo do Estado e a Assembleia Legislativa [ainda sem data definida]. O percentual a ser pago pelos dependentes ainda não foi concluído, mas a previsão é que fique em torno de R$ 20 reais por cada membro familiar dependente.

No entendimento do presidente do Ipesaúde, Christian Oliveira, o valor a ser pago será baixo. "A ideia é que seja encaminhada uma proposta onde a contribuição do dependente no valor é muito inferior ao que o titular paga, baseado no salário, até porque as pessoas que recebem menos têm menos condições de honrar com o plano e os que recebem mais podem pagar mais. A ideia é que a contribuição média por dependente/filho seja da ordem de R$ 20 reais. É pouco, mas o contingente é tão grande de dependente que representa uma receita adicional muito grande para o Ipes”, analisa.

Atualmente o Ipesaúde conta com cerca de 137 mil beneficiários, sendo que segundo a presidente, apenas 45% desse total contribuem com o órgão. “Hoje temos 55% de dependentes para 45% de titulares. Do universo de 137 mil vidas, são 55% de usuários que não contribuem e 45% que contribui. Essa é a raiz do problema, é ter um plano financiado por 45% de titulares, mas que dá acesso a muita gente e que causa um custo muito grande pro Ipes. Na média, o beneficiário contribui com R$ 55 reais e o estado entra com uma coparticipação de uma contrapartida de R$ 55 reais, então é um plano onde a contribuição média de seus usuários é de R$ 110 reais. Qual o plano integral como o Ipes que tem urgência, odontologia, acesso a todos os hospitais da cidade e a todas as clínicas tem uma receita média de R$ 110 reais?”, questiona.

Reação dos beneficiários

Indagado se haverá a aprovação dos beneficiários contribuintes, Christian Oliveira diz que tudo depende do entendimento das pessoas. “Ninguém é ingênuo em imaginar que uma pessoa que tem acesso a um plano e vai ter que contribuir, vai gostar. Toda vez que você tem um plano e tem um reajuste no final do ano, na mensalidade ninguém bate palma para isso porque as pessoas tem seu orçamento. Como vamos ter um bom serviço, dar acesso a bons hospitais, fazer um monte de exames, ressonância se não há reajuste da nossa receita?. A discussão que o servidor tem que ter é que o Ipes tem que continuar existindo, pois é um patrimônio do servidor público”. 

Por Aisla Vasconcelos

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais