Hemocentro orienta voluntários sobre doação de sangue

Rozeli Dantas gerente de captação do Hemose (Foto: Hemose)

Cada doação de sangue pode salvar a vida de até quatro pessoas, e esse gesto altruísta e voluntário precisa da colaboração diária de potenciais candidatos à doação. Pessoas como o casal Erika Carolina Santos e Roger Batista, que, estimulados pela necessidade de um paciente conhecido deles, decidiram ajudar e se tornaram doadores.

Em Sergipe, o trabalho de coleta, processamento e distribuição do material coletado é feito pelo Centro de Hemoterapia (Hemose), unidade responsável pelo atendimento transfusional da rede hospitalar pública e conveniada do Estado. Diariamente, o serviço recebe voluntários que iniciam a doação por diversos motivos: para atender a necessidade de um familiar, sensibilizados por uma situação de pacientes oncológicos, entre outros.

O casal que iniciou esta matéria, por exemplo, esteve na unidade nessa quarta-feira, 24, atendendo a um pedido da irmã de Erika, como ela conta. “Viemos ajudar a paciente Mislene Fontes, de 19 anos, que está internada na oncologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse). Conversei com meu esposo, que já é doador de sangue, e ficamos sensibilizados com a situação dessa jovem, que vive um momento tão delicado e crítico por causa da doença”, comentou.

Erika lembrou, ainda, que perdeu uma tia em função do câncer, e isso também foi um estímulo para que ela se tornasse doadora de sangue. “Sei como é perder alguém que amamos. Como não sabemos do dia de amanhã, resolvemos dar a nossa colaboração e convidar outros amigos a fazer o mesmo”, revelou.

A gerente de Captação do Hemocentro de Sergipe, Rozeli Dantas, destacou que o sergipano é bastante solidário. “O movimento no serviço tem uma mudança de rotina sempre que surgem pedidos de doação para determinado paciente, especialmente quando o pedido circula nas redes sociais”, salientou.

Segundo ela, a cultura da doação precisa ser frequente em função da especificidade do produto. “O sangue só é fabricado no corpo humano, a indústria não desenvolveu algo que possa substituí-lo. As pessoas que necessitam fazer transfusão sanguínea em seus tratamentos só contam com a solidariedade da família e da comunidade”, alertou Rozeli Dantas.

Público doador

Uma medida adotada pelo Ministério da Saúde (MS) para ampliar o público em condições de doar foi reduzir a idade mínima de 18 para 16 anos (com autorização do responsável), e aumentar de 67 para 69 anos a idade máxima para doação de sangue no país.

Há critérios que permitem ou impedem uma doação de sangue e que são determinados por normas técnicas do Ministério da Saúde, visando à proteção ao doador e a segurança de quem vai receber o sangue.

Entre eles, estar bem de saúde, pesar acima de 50kg, apresentar documento oficial de identidade com foto (carteira de identidade, carteira de trabalho ou carteira de habilitação), além de não estar em jejum e evitar apenas alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação. Mais informações podem ser adquiridas através dos telefones (79) 3225-8000, 3225-8039 e 3259-3174.

Fonte: SES

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