MPE quer entender situação da superbactéria KPC

Segundo o promotor, objetivo é esclarecer e não criar pânico (Foto: Portal Infonet)

Na manhã desta segunda-feira, 30, o promotor de justiça da promotoria da saúde do Ministério Público Estadual (MPE), Alex Maia, convocou representantes de hospitais públicos, privados e filantrópicos de Aracaju, além de órgãos como Vigilância Sanitária e Conselho de Enfermagem para discutir a situação da superbactéria Klebsiella pneumoniae Carbapenemase (KPC). De acordo com o promotor, o principal objetivo da audiência foi esclarecer a situação e evitar o pânico, decorrente da falta de informação, entre a população.

“Nós queremos saber quais politicas públicas estão sendo tomadas no combate a KPC, mensurar os pacientes colonizados e infectados, o perfil dos pacientes da rede privada. Tentando assim esclarecer um cenário mais transparente da KPC. Temos notícias exacerbadas em relação a bactéria e sabemos que este é um ano eleitoral, então algumas pautas estarão em mais evidência”, explicou o promotor.

Durante a audiência a presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren/SE), enfermeira doutora Maria Cláudia Tavares de Mattos, afirmou que em inspeções realizadas em hospitais públicos e privados os problemas são semelhantes.

“Em 2015 nós realizamos 576 fiscalizações e em 2016, este é o dado que temos até abril, nós realizamos 282 fiscalizações. Notamos que o problema não difere entre o público, privado e filantrópico. O mesmo profissional que cuida do paciente colonizado é o mesmo que cuida do não colonizado e de outros pacientes. Também encontramos a ausência de EPIs [Equipamentos de Proteção Individual] como falta de toalha, em alguns casos e sabão”, destacou.

A representante do Hospital Renascença afirmou durante a audiência que recebeu apenas um paciente colonizado proveniente do Hospital Primavera. Já o representante do Hospital São Lucas disse que em 2015 foram três casos e que neste ano, foram quatro casos. No Hospital São José teve um caso de um paciente colonizado. No Hospital Primavera no ano passado foi registrado um caso de paciente colonizado e este ano, já foram cinco casos de colonizados e um caso colonizado com infecção. Todos os dados foram fornecidos durante a audiência pública.

A representante do Hospital Primavera, presente a audiência, esclareceu que a unidade hospitalar tem se preocupado na educação dos profissionais, visitantes e pacientes com foco na higienização para evitar a contaminação.

Kátia Susanna

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