Coren aponta irregularidades em salas de esterilização

Audiência ocorreu na manhã desta segunda-feira, 18 (Foto: Portal Infonet)

Os problemas na estrutura das salas de esterilização das Unidades de Saúde do Município de Aracaju foram alvos de denúncias, durante mais uma audiência nesta segunda-feira, 18, no Ministério Público Estadual (MPE). De acordo com as denúncias dos técnicos, auxiliares de enfermagem e enfermeiros, a sala para a limpeza dos materiais não possuem estrutura adequada e oferece riscos à saúde do paciente. Outro problema relatado é a falta de insumos. 

O Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren) informou que realizou fiscalizações nas 43 Unidades de Saúde, em 2015, e que neste ano, 42 também foram vistoriadas. Durante a audiência o Coren relatou que recebeu, até o momento, respostas efetivas relacionadas a apenas três unidades. Nos relatórios, o Conselho descreveu que os profissionais estão atuando de forma precária, já que a sala em questão não possui ventilação adequada e apontou como necessária a instalação de um sistema de isolamento. A situação, segundo o Coren, compromete o processo de esterilização dos equipamentos.

A presidente do Sindicato de Auxiliares e Técnicos de Aracaju (Sintama), Rita de Cássia, contou que além da falta de estrutura, faltam também extintores, as lâmpadas estão queimadas, os vasos sanitários estão quebrados e a mobília sucateada. “Nós já tínhamos protocolado uma denúncia sobre o problema e tudo isso reflete na assistência à população. As salas de vacina e de esterilização não são adequadas para atender a população e agora nós vamos aguardar os prazos do Ministério Público”, relata.

SMS

A Secretaria Municipal da saúde informou que já enviou cerca de 15 a 17 respostas ao Coren, sobre as fiscalizações realizadas. Sobre a sala de esterilização, o Município informou que “Existe um projeto piloto denominado “Reativação da CME nas UBS´s” a ser iniciado na 2ª Região, tendo sido aprovado pela Vigilância Sanitária Municipal, em fase de aquisição de equipamentos, materiais e EPI, bem como contratação de recursos humanos, visando à efetivação do novo procedimento de esterilização”, informaram os representantes do Município ao Ministério Público, ao destacarem que serão necessários quatro meses para a implementação do projeto piloto.

A promotora de Justiça Silvia Leal deu prazo de 60 dias para que a Vigilância Sanitária realize fiscalização nas Unidades de Saúde, apontando as condições estruturais de cada unidade. Ao Município foi dado prazo de quatro meses para que comprove a implantação do Projeto “Reativação da CME nas UBS´s”.

Por Eliene Andrade

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