Hepatite: médico faz alerta para doença silenciosa

O médico Almir Santana faz um alerta sobre as hepatites e os casos do vírus HIV em Sergipe (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Para marcar o Dia Mundial da Luta contra as Hepatites B e C, nesta quinta-feira, dia 28, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), através do Programa Estadual de IST/Aids, a Unidade Móvel Fique Sabendo estará na praça General Valadão, no Centro de Aracaju para a realização de testes rápidos para detecção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

O gerente do programa DST/ Aids, Almir Santana, falou a equipe do Portal Infonet e fez um alerta em relação a falta de sintomas da doença no estágio inicial. “A população precisa ficar em alerta por se tratar de uma doença silenciosa na sua fase inicial. Os sintomas quando aparecem já são tardios. Por isso, a importância do exame para a detecção e tratamento das hepatites B e C.Quando os sintomas aparecem são dores na barriga, cor da urina escura, as fezes brancas e olhos amarelos”, explica o médico que detalha as diferenças.

“A hepatite B é através da relação sexual e para isso a prevenção é o uso da camisinha. A hepatite C é por meio de objetos compartilhados, como por exemplo, no salão de beleza. É preciso ficar atento e não compartilhar barbeador, nem utensílios para fazer unha no salão”, fala Almir Santana.
O médico acrescenta ainda que os dados em Sergipe são altos.

“Nós temos desde 2012 até hoje o número de 695 casos da hepatite B e 356 casos comprovados de hepatite C. Lembrando que a hepatite pode levar a cirrose, onde o fígado pode parar de funcionar. Algumas pessoas imaginam que a cirrose é causada pela ingestão do álcool, mas não é bem assim. Outro dano que a hepatite pode causar é o câncer no fígado, o que leva a morte”, explica Almir Santana que chama a atenção para a prevenção.

“Além de fazer o teste é preciso que as pessoas tomem as três doses da vacina que previne a hepatite B. No caso da C a recomendação é o uso da camisinha”, ressalta o médico que destaca o número de cinco mil casos do vírus HIV em Sergipe. Os dados são desde 1987 até hoje.
“É preciso saber que o número do vírus ainda é alto e que as pessoas precisam fazer uso da camisinha”, conclui.

Por Kátia Susanna 

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