Criadores se preparam para campanha contra Febre Aftosa

Devem ser imunizados animais com até 24 meses de vida  (Foto: Arquivo Infonet)

Há 21 anos sem registro da Febre Aftosa, criadores do Estado de Sergipe se preparam para iniciar amanhã, dia 1º de novembro, a segunda etapa da campanha de vacinação contra a doença. A Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), responsável pela sanidade animal no Estado, alerta que essa etapa devem ser imunizados apenas animais com até 24 meses de vida.

Essa etapa de vacinação se estende até o dia 30, contudo, o criador terá até o dia 10 de dezembro declarar que o fez na Emdagro do seu município. Para a Diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Salete Dezen, o compromisso de todos é ainda maior, haja vista o Estado ter obtido esse ano o reconhecimento internacional de Área Livra da Peste Suína Clássica, concedida a 16 estado brasileiros, dentre eles Sergipe, pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE).

"Devemos ter uma atenção redobrada para que nada possa comprometer a comercialização internacional de carne bovina e, agora com o novo status da Peste Suína, a exportação de carne suína também", destacou Salete Dezen, acrescentando que os criadores do Estado são muito conscientes de suas responsabilidades e vem cumprindo seu dever rigorosamente todos os anos.

"Estamos acima do índice estipulado pelos órgãos internacionais. Nesses últimos anos a Emdagro vem mantendo o índice superior a 95% de animais imunizados. Isso garante a Sergipe o status de área livre que, juntamente com os demais Estados livres da aftosa, pode realizar comercio de animais vivos, produtos e subprodutos de origem animal com os demais Estados da federação, bem como para outros países", frisou Salete.

Febre Aftosa

É uma enfermidade altamente contagiosa que ataca a todos os animais de casco fendido, principalmente bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Dá-se em todas as idades, independente de sexo, raça, clima, dentre outros.

A gravidade da aftosa não decorre das mortes que ocasiona, mas principalmente dos prejuízos econômicos, atingindo todos os pecuaristas, desde os pequenos até os grandes produtores. Causa em consequência da febre e da perda de apetite, sob as formas de quebra da produção leiteira, perda de peso, crescimento retardado e menor eficiência reprodutiva. Pode levar à morte, principalmente os animais jovens; As propriedades que têm animais doentes são interditadas e os animais sacrificados, assim como das propriedades vizinhas; A exportação da carne e dos produtos derivados torna-se difícil porque imediatamente as exportações do País são suspensas.

Estima-se que o foco dessa segunda etapa é vacinar todos os 540 mil animais entre a faixa etária de 0 a 24 meses de vida, uma vez que, na primeira etapa, ocorrida em maio deste ano, foram imunizados 1 milhão e cem mil bovinos.

Fonte: Emdagro

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