Maternidade orienta sobre cuidados na gravidez de risco

Maternidade Nossa Senhora de Lourdes orienta sobre cuidados durante gravidez de alto risco (Foto: Ascom/SES)

De janeiro a outubro deste ano, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) recebeu 6.417 casos classificados como de alto risco, sendo as patologias mais recorrentes a hipertensão, diabetes, cardiopatia e o rompimento precoce da bolsa. Por isso, o alerta é que os cuidados devem ser redobrados durante a gestação. A assistência especializada também é decisiva para garantir a integridade tanto da mãe quanto do bebê.

De acordo com a coordenadora de Obstetrícia da MNSL, Alba Patrícia Vieira, além dessas patologias, a MNSL também recebe pacientes com outros tipos de complicações. “Há infecção urinária, vulvovaginite (inflamação da vulva e da vagina, de origem infecciosa) e outras patologias. Quando não tratadas, podem desencadear o trabalho de parto prematuro. Às vezes, a paciente não tem uma gestação de alto risco, mas chega aqui com complicações por não ter recebido esse tratamento durante o pré-natal”, enfatiza.

A idade também pode ser um fator para ocasionar uma gravidez de alto risco. “O Ministério da Saúde preconiza que a gestação de adolescentes menores de 16 anos é classificada como de alto risco por fator social, ou seja, falta de planejamento para o período de gravidez e muitas vezes, também, a ausência de adesão ao pré-natal. Já as mulheres acima dos 35 anos de idade também podem ser consideradas como gestação de alto risco por fatores biológicos e por ter maior predisposição a desenvolver diabetes, hipertensão, entre outras patologias”, pontua Alba Patrícia

A usuária do SUS, Raulina Matos, 26, apresentou fortes e constantes dores abdominais e perda de líquido amniótico. “Fiquei muito nervosa e decidi procurar o pré-natal. Durante os procedimentos, fiquei sabendo que minha gestação era de alto risco. Fui encaminhada à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, onde fiquei internada para o tratamento antes do parto. Durante os 15 dias de internação, o suporte dos profissionais foi extremamente necessário. Se sentir segura é fundamental. Meu parto foi tranquilo. Mas, como o meu bebê nasceu de forma prematura, ele segue recebendo assistência na Unidade Intermediária para ganho de peso e está cada dia mais forte e saudável”, contou.

Recomendações necessárias

Durante o período gestacional considerado de alto risco, é necessário seguir corretamente recomendações/orientações passadas pelos médicos. Algumas destas são comuns em qualquer tipo de período de gravidez: visitar o médico regularmente e realização do pré-natal, repouso, alimentação equilibrada e somente realizar a ingestão de remédios prescritos pelo obstetra (para que a gestação decorra sem complicações para a mãe e para o bebê).

Para os casos de gravidez de alto risco, as futuras mamães devem ser acompanhadas por médicos com especialidade em obstetrícia. Diferente do que acontece na gravidez de risco habitual, quando a gestante pode ser acompanhada por profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF).

“É importante, também, que a gestante de alto risco saiba identificar os sinais de trabalho de parto prematuro. Por exemplo: a presença de corrimento gelatinoso, que pode ou não conter vestígios de sangue, pois o risco de entrar em trabalho de parto antes do tempo é maior nestes casos”, esclarece a médica e coordenadora de obstetrícia da MNSL. “Vale lembrar que todas as mulheres que desejam engravidar, principalmente após os 35 anos de idade, devem procurar o obstetra e realizar os devidos para avaliar a saúde”, aconselha Alba Patrícia.

Fonte: ASN

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