Lá estava eu no consultório médico. As mãos suadas segurando um envelope marrom. Açougueiros nazistas me disseram que eu estava com uma doença incurável. Estava prestes a morrer. Eu, nessa idade, com uma notícia desta. Meus olhos se afogaram em lágrimas, mas vendi todas as minhas propriedades e investi boa parte do dinheiro num equipamento de paraquedismo. Contratei um avião e pulei dele. No meio da queda percebi que o destino me pregara mais uma peça. Decidi não puxar a corda. Continuei a queda com um sorrisinho de preocupação. Pensei sobre a minha vida e cheguei a conclusão que as suas várias partes eram variáveis, diferentes. Freqüentemente elas eram tingidas com tristeza. Mas que no todo, você percebia uma linda silhueta fora de foco. Por Ian Moreira
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