Música eletrônica anima casas noturnas há décadas

A cena eletrônica tomou forma no final dos anos 70 na Inglaterra, pegando carona com o movimento Punk, notívagos de vanguarda se encontravam em clubes onde dançavam a noite inteira ao som de sintetizadores e batidas repetitivas. Com isso, os apreciadores desse estilo de música então peculiar, começaram a criar um estilo próprio que acabou sendo inserido em diversos meios como literatura, cinema, moda e artes plásticas. Foi aí que a cena eletrônica deixou de se restringir aos clubes e deu vazão a uma legião de pessoas, formando assim uma tribo, rotulada de clubber. No Brasil, o mundinho clubber surgiu na grande São Paulo em meados dos anos 80. Nessa época o ponto de encontro de jovens noturnos era a boite “Madame Satã”, que mesclava o melhor do repertório punk com as novidades da música eletrônica. Ainda hoje a capital paulista continua sendo o celeiro da cena eletro, eventos como o “Skol Beats” movimentam a cidade, atraindo pessoas de todo o país. Desde então, casas noturnas lotadas de pessoas que presam pela liberdade de preconceitos, agitam o mercado de produção da música eletrônica. Cada vez mais o número de DJs e os sub-estilos aumentam no mundo sintético da cena eletro, House, Trance e Drum’n Bass, são alguns dos mais tocados. Clássicos de diversos estilos musicais normalmente são remixados e ganham uma nova roupagem, celebrando assim a diferença através da unificação de estilos, provando que a música eletrônica rompeu barreiras e conquistou seu espaço, atraindo legiões e inspirando um estilo de vida. Arte computadorizada que anima casas noturnas há gerações, ampliando-se e evoluindo a cada década. Por Theo Alves