“Parei de cheirar tinta”. Esta é a frase que o artista plástico J. Inácio espera que coloquem em seu epitáfio. Entre outras coisas, ele conta a Osmário ter começado a pintar com pedaços de carvão e revela que saiu a pé do Rio de Janeiro para chegar em Aracaju seis meses depois. “Sempre fui doidão, minha pintura é que é equilibrada”, diz o pintor das bananeiras. Com seu jeito irreverente, o saudoso Hilton Lopes afirma no livro “Oxente! Essa é a nossa gente” que diante da vida perigosa que se leva, o sujeito “hoje tem que está com um olho no padre, um na missa e o outro encostado na parede, senão se arrebenta”. O nosso emérito criador de “lebréias” se dizia apaixonado pela lua por ser “fria e gostosa”.Fruto de inúmeras entrevistas produzidas pelo jornalista Osmário Santos para a página dominical do Jornal da Cidade, “Oxente! Essa é a nossa gente” será lançado hoje à noite, dia 1º, no Clube do Banese. São 518 páginas que resgatam a história de 83 ilustres moradores de Aracaju. “Os homens e mulheres que figuram em “Oxente! Essa é a nossa gente” ocupam, na memória sergipana, lugares especiais, por conta do modo como viveram ou vivem”, escreveu no prefácio do livro o jornalista e pesquisador Luiz Antônio Barreto. A obra foi ilustrada pelo artista plástico José Fernandes.
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