Fasc entra em um novo ciclo

É na quarta cidade mais antiga do Brasil, São Cristóvão, a apenas 23 quilômetros de Aracaju, que há 33 anos, geralmente em dezembro, todas as artes se concentram para festejar as maravilhas culturais existentes em Sergipe. As ruas da cidade são tomadas por grupos de teatro, de folclore, músicos, artistas plásticos e, este ano, até circenses.

 

Nesta entrevista concedida com exclusividade ao Portal InfoNet, o secretário municipal de Cultura de São Cristóvão, Carlos Roberto Cauê, fala sobre a elaboração da programação, que traz artistas de renome nacional, como Nando Reis e Alceu Valença. Ele conta ainda sobre a participação das pessoas da cidade e diz quanto foi investido no evento. Confira.

 

PORTAL INFONET – O Fasc deste ano trará várias mostras culturais, como circo, artes plásticas e cinema, além de artistas conhecidos nacionalmente. Podemos considerar 2006 como um marco na história do festival?
CARLOS CAUÊ
– Sim, certamente ele será. Tanto pela inclusão de novas atrações quanto pela restauração da mentalidade diversa e plural que nortearam a realização dos festivais anteriores. Ele será um marco porque representa, sobretudo, o início de um novo ciclo na vida do festival, que conta com o apoio e o compromisso institucional da Prefeitura de São Cristóvão, que tomou para si esta responsabilidade, em parceria com a UFS.

INFONET – Quando vocês começaram a pensar na programação? A equipe que fez isso envolve quantas pessoas?
CC –
Desde que assumiu a Prefeitura de São Cristóvão, o prefeito Zezinho da Everest iniciou uma processo de discussão com a UFS e outros setores com vistas a realizar o Fasc. Esse processo ganhou corpo a partir de agosto, com a formulação de um projeto de captação de recursos e a busca de parceiros, contando com o envolvimento de mais de 30 pessoas na coordenação.

INFONET – Como a população da cidade está envolvida no evento?
CC –
Sobretudo os artistas de São Cristóvão terão uma participação qualificada no festival. Nossa idéia e envolver o máximo de pessoas e dar espaço para que a cidade conviva com a diversidade que o festival apresenta e tenha espaço para o comércio e a expressão.

INFONET – Vocês esperam receber quantos visitantes em São Cristóvão por dia? Virão palestrantes e espectadores de outros Estados?
CC –
Nossa idéia é receber um público de 20 mil pessoas por noite. Estarão presentes artistas de todo o Brasil e alguns de outros países, além de autoridades ligadas à cultura nacional e local.

INFONET – Antigamente, a Universidade Federal de Sergipe tinha um forte laço com o festival. Vocês pretendem resgatar isso? Caso sim, de que forma?
CC –
A universidade é parceira desde cedo. Participa de acordo com sua condições e com o momento singular em que vive as universidades brasileiras e especificamente a UFS.

INFONET – Qual o custo total do festival? Quantas empresas patrocinaram o evento? A prefeitura utilizou recursos próprios?
CC – Este festival ficará em torno de R$ 450 mil Destes, a Prefeitura de São Cristóvão, naturalmente, entra com uma certa quantia do montante. Tivemos parceiros muito importantes como a Petrobrás, o Ministério do Turismo e o Ministério da Cultura, Prefeitura de Aracaju, o Banco do Nordeste, Caixa, Banco do Brasil, Correios e algumas personalidades que ajudaram muitíssimo, a exemplo do deputado federal Jackson Barreto e do ex-senador Zé Eduardo Dutra.

 

Confira a programação oficial e completa do Fasc


Saiba mais sobre São Cristóvão

 

São Cristóvão é a quarta cidade mais antiga do país e foi a primeira capital de Sergipe. Cidade tombada pelo patrimônio histórico nacional desde 1939, foi fundada por Cristóvão de Barros, no dia 1º de Janeiro de 1590, época em que Portugal estava sob domínio do Rei Felipe II da Espanha e 1º de Portugal.


A cidade sofreu sucessivas mudanças, até firmar-se no local em que hoje se encontra, à margem do rio Paramopama, afluente do rio Vaza-Barris.

 

A maioria dos monumentos de São Cristóvão está concentrada na Praça de São Francisco, centro histórico da cidade. Entre as construções destaca-se a Santa Casa da Misericórdia, belo conjunto barroco construído no século XVII, e a Igreja e Convento São Francisco, datada de 1693, onde funciona o Museu de Arte Sacra.

 

Para obter mais informações sobre a cidade, acesse o site da Emsetur.

 

 

Por Janaína Cruz

Da Redação do Portal InfoNet

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