Eu também vi uma rosa
– uma rosa vermelha –
solitária num canto de jardim.
Sentia-se fraca e só, no mundo,
mesmo arrodeada de outras rosas
Era noite enluarada,
toda a natureza, em formas e cores misteriosas,
obscura se ensimesmava.
O som dos grilos, o lamento das corujas,
o coaxar dos sapos inquietos esplendiam.
Tudo, por aqui, também era excesso.
O clarão inefável da lua,
que incidia sobre a face da rosa,
a revelava para mim numa graça essencial e única.
E resguardava os segredos
da vida e do homem e do mundo.
Todos, ali, resguardados, à margem do jardim,
na cândida figura da rosa, que se encontrava, ali,
plantada a alimentar-se da Terra.
Tão casta e Lara,
no chão,
tão distante do céu,
porém interligada pelo raio da lua serena,
residente na mística altura.
Querubins invisíveis e Arcanjos
prenunciavam as sacras palavras do porvir.
Por Gustavo Aragão
PS: Desejo, a todos os internautas, muita saúde, paz, progressos e realizações. E que neste Natal todos possam (re)descobrir dentro de si o verdadeiro espírito natalino, fazendo suas reflexões, suas orações ou meditações, deixando-se tomar pelo amor divino que esta data tão mágica evoca, e que este sentimento possa se prolongar até os últimos dias do ano subseqüente, quando se renovará. Queiramos para o próximo aquilo que queremos para nós mesmos e os respeitemos na sua individualidade, pois só assim viveremos em paz com a gente mesmo e com o mundo a nossa volta.
Boas Festas!
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