Sou um ou sou vários em um? – por Gustavo Aragão

Sou versos, vozes veladas, véus,

Sou foice, facadas, fel.

Sou o mote, o bote, o cavalo da arte

Sou o vento que sopra da alma que invade,

Que embala a linguagem na palma

Com uma calma precisa de m’arte

 

Sou vórtice crítico das mazelas

do meu, do seu , do nosso mundo

Imundo, mudo, absurdo.

Particularizo o universo

Universalizo o meu particular  

E o universo me particulariza.

Sou um pseudo-silêncio cristalizado

Nesta simples folha branca, mas que

Grita ao ser pronunciado pelo povo.

Sou todo boca, ouvidos, sentidos

Sou tudo e nada. Sou plurissignificativo.

Sou um todo linguagem representada;

Um todo metáforas mágicas, assim como a vida o é.
 
Por Gustavo Aragão

●Todos os direitos autorais estão reservados ao autor perante a lei nº 9610/98, lei de direitos autorais. Portanto, fica terminantemente proibida a reprodução parcial ou total da obra aqui inscrita.

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