Sou versos, vozes veladas, véus,
Sou foice, facadas, fel.
Sou o mote, o bote, o cavalo da arte
Sou o vento que sopra da alma que invade,
Que embala a linguagem na palma
Com uma calma precisa de m’arte
Sou vórtice crítico das mazelas
do meu, do seu , do nosso mundo
Imundo, mudo, absurdo.
Particularizo o universo
Universalizo o meu particular
E o universo me particulariza.
Sou um pseudo-silêncio cristalizado
Nesta simples folha branca, mas que
Grita ao ser pronunciado pelo povo.
Sou todo boca, ouvidos, sentidos
Sou tudo e nada. Sou plurissignificativo.
Sou um todo linguagem representada;
Um todo metáforas mágicas, assim como a vida o é.
Por Gustavo Aragão
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