Despenco por sobre o tempo e o poema
como borboletas silenciosas em revoada.
Archotes da alma transpirada, que insisto
Enxugar; são as palavras desnudadas por mim;
Sintaticamente tão pensadas,
Semanticamente tão esmeradas;
Frutos de lutas vãs travadas
com meu eu monástico, enfim.
Despidas são e sonham com a eternidade,
Na entranha do tempo e dos pensamentos,
Tanto como os poemas se sonham em folhas anêmicas.
Por Gustavo Aragão
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