A todos que estão acostumados com tudo dentro dos padrões exigidos digo, com toda a sinceridade do meu coração, não leia este pó ema. Pois vão se chocar. Agora, àquelas pessoas que estão dispostas a tombar com o novo, a respeitar as diferenças, a respeitar e admirar um ritmo inusitado, as portas estão abertas. Convido, pois, você a se deliciar com o universo caótico do poema a seguir…
Aflição Mágico-poética
M℮thaphor@ /i /nxuta
Palavra ABS trata ê/z/ata
Ingrata, in cõma dêxa a alma
Sinnal divino q se esmaece
En tempos a – tu – ais como o okaso
que nu horizõte si desfaz.
Komo pensá-lo em dias a – tu – ais?
PéTrarKA, Drummõd, adureN, Pêsôa, y aghora?
Y aghora Kabra/u/ d /i/ Mel oneto, Bãdêra…?
Ah navalla d/u/ tempo kortha
A pah lavrrra que
Puxa, repuxa y faz algo nôv/u/
Numa sintês/i/ total, rika em sentidos.
É preciso pensá-lo sob um prisma diferént?
Que tal, Sibérnetico, Simétrico, Sintético?
100 dêxar cair o pó ético dest’arte, cõ certeza.
Stēla aurea dalma eumana meloidikás
Que en seu ventre Krrega o mundo.
Não s/i/ vá pelo tempo sumindo
Ainda és 1 registro do que inda resta de humanidade
Entre os homens aflitos e sucumbidos no mundo c@ótico.
Por Gustavo Aragão
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