Cidade Morta – Gustavo Aragão.

Cidade Morta

que vaza

Cidade concreta

sem asas

amontoado de seres

doce ilusão

dos rostos sem graça

 

Veloz

Vil

Vária

Vultuosa

Vertiginosa

 

Claustro dos homens que a tornam

city

cité

Canaã dos homens abrasados em fé

 

Caos de corpos

da cal

da belicosa humanidade

Dos automóveis e

dos imóveis

 

Que se afoga nos fluidos

vertentes dos seus poros

Estes tão indiferentes

à sua asfixia angustiante

do dia-a-dia.

Por Gustavo Aragão

 

●Todos os direitos autorais estão reservados ao autor perante a lei nº 9610/98, lei de direitos autorais. Portanto, fica terminantemente próibida a reprodução parcial ou total da obra sem autorização prévia do autor.

Este poema foi escrito em homenagem à cidade de São Paulo.

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