Decoração da cidade lembrará os velhos carnavais

Cinqüenta bonecos gigantes serão colocados na Passarela do Caranguejo
Com o objetivo de relembrar os carnavais mais antigos, a exemplo de Recife e Veneza, cinqüenta bonecos gigantes serão espalhados pelos bairros da capital, dentre eles Pierrôt, Colombina, Rei Momo, Bobo da Corte e Espantalho.

 

Responsável por toda a decoração, a artista plástica Lânia Duarte explica que é preciso relembrar aos sergipanos o verdadeiro sentido da festa. “Com a globalização do carnaval de Salvador, muitas pessoas se esquecem de que há toda uma história por trás dessa festa, com bailes e máscaras. Atualmente, a maior parte da população associa carnaval à abadás e trios elétricos. Não que esteja errado, mas nossa intenção é reviver os velhos tempos e estamos trabalhando para isso”, diz Lânia.

 

Lânia mostra confeccção de bonecos
Ela explica ainda que não é nada fácil confeccionar estes bonecos. “Como a Prefeitura me contratou há cerca de quinze dias, minha equipe e eu estamos fazendo um enorme esforço para entregar todo esse material. Alguns bonecos já estão prontos e outros estão terminando de ser confeccionados, mas vai ficar tudo pronto”, completa a artista.

 

Espumas, ferros, tecidos, papelão e sucata são os materiais utilizados para a confecção dos bonecos.

 

Blocos nos bairros da capital

 

Além dos bonecos gigantes, trinta e quatro blocos de carnaval sairão de vários pontos da capital sergipana a fim de animar os foliões. Lânia informa que a distribuição não é homogênea e que, em alguns bairros, mais de um bloco será montado. “Os cinqüenta bonecos serão montados na Passarela do Caranguejo, na Orla de Atalaia. Já os blocos estarão distribuídos em vários pontos da cidade como, por exemplo, os bairros Siqueira Campos, Bugio, Mosqueiro e Cirurgia”, disse Lânia.

 

Colombina é a marca  dos carnavais
Pierrôt e Colombina –  a mais antiga história de carnaval

 

Pierrôt e Colombina cresceram juntos e eram muito amigos. Apaixonado, ele escrevia inúmeras cartas de amor, mas nunca se identificava. Um belo dia, aparece na cidade um jovem trovador chamado Arlequim, que encanta a todos com suas histórias e canções, inclusive à Colombina, que foge com seu amado.

 

Com saudades de seu amigo Pierrôt, Colombina volta para sua cidadezinha e fica sabendo que as cartas eram escritas por ele. Mesmo sabendo que os dois estariam vivendo um belo romance, Arlequim retorna e fica amigo de Pierrôt, vivendo um eterno triângulo amoroso.

 

Colombina vive sempre em conflito com os seus sentimentos. Sua maior dúvida é escolher entre o amor (Pierrôt) e a paixão (Arlequim).

 

Por Jéssica Vieira e Gabriela Amorim

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