…Devoro o mundo
Como devoro uma barra de chocolate com pimenta
Em meu quarto num dia de domingo.
Só eu, o chocolate e as pimentas equivalentes,
Enchendo-me de mim mesmo, resumindo o mundo
A quatro paredes mudas, uma cama desnuda
E uma alma em tédio, inquieta,
desejando a liberdade de um sabiá.
Pinto palavras desproporcionais com um azul que desconheço
E jogo na folha pálida cantares gustavianos com sabor de chocolate,
Feição de mundo e cheiros de pimenta que vigoram, enquanto
Ouço o imaginário canto liberto do sabiá de mim;
Que me liberta a alma e a faz borboletra com candura de poesia,
Alçando vôos por estas linhas inventadas de um mundo
Mudo num instante só meu…
Por Gustavo Aragão
Todos os direitos estão reservados ao autor perante a Lei de Direitos Autorais.
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