Cortejo de grupos folclóricos tomou ruas de Aracaju

Grupos percorreram ruas da capital (Fotos: Marcelle Cristine/Secult)

Nele estão sendo realizados durante todo este mês, com uma vasta programação, oficinas, palestras com mestres e pesquisadores relevantes do estado, exposições, e exibições de filmes. A secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino, destacou a importância de valorizar o folclore para além do dia 22 de agosto, e principalmente de celebrar esta data trazendo para a população preciosas manifestações populares de Sergipe. 

Eloísa Galdino ressalta trabalho de resgate

Dezesseis grupos folclóricos saíram juntos do Centro de Criatividade em direção a Praça Fausto Cardoso entoando cantos, ritos, e danças que reafirmavam o compromisso e respeito à cultura popular demonstrada não só pelos brincantes, como também pelos coordenadores e organizadores deste grande ato de celebração ao folclore sergipano. 

Desesseis grupos participaram da ação do projeto

A origem da palavra folclore apareceu pela primeira vez na imprensa, há cerca de 150 anos ao ser publicada na revista The Athenaeum pelo arqueólogo inglês William John Thomas. O autor sugeriu a junção das palavras folk (povo) e lore (sabedoria) para designar tal ocupação. Em Sergipe, não se sabe ao certo quando surgiu a primeira manifestação folclórica, porém em cada um dos 75 municípios sergipanos existem grupos centenários e de origens que em sua maioria são provenientes dos negros, índios ou portugueses.

No Brasil, o Dia do Folcore foi instituído por decreto do Governo Federal em 1965, que tem como data oficial o dia 22 de agosto. Em todo o Brasil o folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, danças, religiosidade ou vestimentas, com variações nas regiões do país.

Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, “constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação”.

Por conta dessa rica diversidade e mescla de culturas distintas, o folclore sergipano apresenta uma verdadeira explosão de cores e sons expressos em suas apresentações, vestes e cantos entoados de maneira tão criativa e única. Toda essa riqueza de detalhes da cultura sergipana permite que a população local, os visitantes e os pesquisadores, tenham a oportunidade de conhecer a arte e a festividade do povo dessa terra.

Com informações da Ascom/Secult