Fundação Aperipê começa a reformular estatuto

O primeiro passo para isso está na própria configuração do GT, composto por representantes de diversas entidades da sociedade civil que durante meses discutiram a elaboração deste documento entregue hoje e que representa o grande avanço, como explica a presidente da Fundap, Indira Amaral. “Cumprimos mais uma etapa do processo de democratização da Fundação Aperipê, uma instituição que só tem sentido de existir se estiver aberta a ouvir todos os segmentos da população. É para isso que a comunicação pública deve servir, para levar mais informação e mais cultura para a sociedade”, ressalta.

O documento foi entregue por Carolina Westrup, representante da ONG Intervozes, ao presidente do Conselho Deliberativo e secretário de Educação, Belivaldo Chagas. “O Grupo de Trabalho se debruçou sobre uma proposta de reestruturação que consolidasse o caráter público da Fundação. Formulamos e discutimos a gestão, financiamento e programação da Fundap. Esse processo, fruto de um ambiente plural e democrático, resultou nessa minuta que resume o anseio de diversos segmentos sociais sobre a implantação do sistema público de comunicação em Sergipe, tendo a Fundap como o principal espaço para consolidação dessa política”, conta Carolina. A proposta modifica a organização básica da Fundação Aperipê, mas antes de ser colocado em prática terá que passar pela aprovação da Assembleia Legislativa.

Para a secretária de Cultura e membro do Conselho deliberativo, Eloísa Galdino, esse é um gesto que tem uma importância muito grande. “A nossa Fundação convidou setores da sociedade para elaborar um plano de reestruturação que está de olho na questão do quadro profissional, nas novas tecnologias, sobretudo na interação que uma empresa pública de comunicação precisa ter com a sociedade. Então esperamos que esse seja mais um marco nesse processo que a gente vem trilhando desde 2007 para reposicionar a Fundação Aperipê dentro do cenário da Comunicação Sergipana”, destaca.

O secretário de Comunicação, Chiquinho Ferreira, afirma que o grande diferencial está no envolvimento que a classe trabalhadora através dos sindicatos e a sociedade civil tiveram nesse processo. “Não foi algo que ocorreu somente em nível de governo, mas foi uma discussão articulada e ampla. Diante disso, o governo dá uma demonstração clara de que as coisas são discutidas dessa maneira e dessa maneira, a gente pode produzir uma situação bem melhor para todas as esferas”.

Também estiveram presentes ao ato os integrante do GT: Waldir Lima, representando o SINTRASE, e Nadja Soares, do SINDJOR. E ainda, como membros do Conselho Deliberativo da Fundação participaram Prof. Luís Alberto, Subsecretário de Patrimônio Histórico, e Juliana Dória, Diretora Administrativo Financeiro da Fundap.

Fonte: Ascom/Aperipê