A presidente da Fundação Aperipê, Indira Amaral, concedeu entrevista coletiva de imprensa na manhã desta sexta-feira, 24, para divulgar o projeto “Sergipe Exporta Som”, uma parceria entre a Fundap, a Secretaria de Estado da Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju). O projeto tem por finalidade desenvolver ações de investimento na formação de artistas e produtores para movimentar a cadeia produtiva da música em Sergipe. Eloisa Galdino destaca importância do projeto (Fotos: Portal Infonet)
Segundo Indira Amaral, o Projeto Exporta Som visa a profissionalização do mercado interno sergipano de música. “O projeto enfatiza a difusão da nossa produção tanto no Estado de Sergipe quanto fora, ou seja, o fortalecimento da nossa
música. A nossa idéia é que as pessoas tenham mais acesso à música”, ressalta. Indira Amaral: “Artistas não podem viver de cachês do Governo”
“É preciso romper com o paternalismo. Artistas não podem ficar vivendo de cachês do governo, mas ter o seu próprio mercado, ser remunerado pelo seu trabalho”, entende Indira Amaral, acrescentando a importância de se transformar a música em matéria prima para a geração de riquezas, inserindo a produção local no mercado nacional e internacional.
Ela informou ainda que será feito um registro de áudio e vídeo da música sergipana para o lançamento de coletâneas e documentários que vão circular em festivais e feiras de música, além da realização de seminários e shows. “Estaremos desenvolvendo oficinas de produtos musicais
no período de 24 a 26 de setembro aqui no auditório da Fundação Aperipê, iniciando nesta sexta-feira a Produção Musical “Fazendo Milagre”, com o compositor e produtor de discos, Beto Villares, de São Paulo”. Paulo André: “90% das rádios públicas são mofadas”
A oficina desta sábado, 25, será ministrada pelo produtor pernambucano Paulo André Pires, sob o tema: “Caminho das Pedras”. E no domingo, 26, a oficina será ministrada pelo coordenador artístico do Selo New Amazonas Music, Patrick Tor 4, da Bahia. Ele desenvolverá o tema: “Mão na Massa”.
Formação
A secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino, falou sobre a importância do projeto para os artistas sergipanos. “Trata-se de um produto que precisa sair dos limites geográficos de Sergipe. Esse projeto vai desenvolver um papel fundamental que é a formação pública em Sergipe, vai fazer com que as pessoas conheçam a música sergipana, por isso eu peço que a gente abrace esse projeto”, destaca a secretária.
Reconhecimento
Para o produtor pernambucano, Paulo André Pires, “90% das rádios públicas brasileiras são atrasadas no tempo, mofadas, acabadas, precisando ser renovadas. Não estou puxando saco porque fui convidado para ministrar oficina aqui, mas a Aperipê é uma rádio que faz o oposto disso. A Rádio Aperipê toca não só a música local, mas a nacional, a internacional contemporânea”, afirma Paulo André Pires, garantindo ser muito crítico.
Por Aldaci de Souza
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