Quando o alemão Carl Orff imortalizou uma das obras mais importantes e complexas já produzidas na área da música, não imaginou que um dia, a grande Orquestra Sinfônica do menor estado do Brasil iria resgatar e apresentar a Carmina Burana com tanta emoção, talento e intensidade. A primeira peça da noite foi o Concerto nº 23, de Mozart (Foto: Marcelle Cristinne/Secult)
A Orquestra Sinfônica de Sergipe (ORSSE) surpreendeu mais uma vez a todos que assistiram o concerto de encerramento da temporada 2010, realizado ontem, no teatro Tobias Barreto. Sob a direção artística do maestro Guilherme Mannis, comando da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), e patrocínio do Instituto Banese, a ORSSE apresentou ao público uma programação harmoniosa e apaixonante para encerrar a temporada com o clima de celebração e a sensação de dever cumprido.
A primeira peça da noite foi o Concerto n° 23, de Mozart, executado brilhantemente pelo solista já conhecido da ORSSE, o pianista Amaral Vieira. Após o concerto para piano de Mozart, a orquestra surpreendeu todo o público com a esplendorosa Carmina Burana, obra baseada em textos medievais, e considerada pelo cenário crítico e artístico como uma das mais complexas e belas obras da música erudita. Ano de 2010 é visto como um dos melhores para a ORSSE (Foto: Marcelle Cristinne/Secult)
Para a secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino, encerrar a temporada 2010 de uma maneira que explorou toda a potencialidade do grupo é uma forma de celebrar o sucesso obtido em 2010 e preparar o público para outras grandes surpresas em 2011. “A orquestra encerrou a temporada 2010 em grande estilo e com a casa cheia, e não haveria melhor forma de finalizar essa temporada em que a orquestra realizou apresentações tão importantes na capital, em alguns municípios sergipanos, e num importante festival de música”, destacou.
O diretor artístico e maestro da ORSSE Guilherme Mannis comemorou o sucesso do concerto, relembrando a trajetória de sucesso trilhada pelo grupo em 2010. “A Carmina Burana é uma peça que utiliza a orquestra em toda a sua plenitude, é uma peça completa e complexa, e eu estou muito satisfeito com a performance de hoje. O público compareceu, aplaudiu e os músicos e os coros deram tudo de si. Não poderia ter sido melhor, posso afirmar que hoje foi uma das noites mais especiais e emocionantes da minha carreira como maestro. Além disso, esse concerto foi uma forma de relembrar a grande temporada de sucesso, presenteando o público sergipano com duas obras fantásticas, e de difícil execução”ressaltou. Diretor artístico comemora o sucesso do grupo em 2010 (Foto: Marcelle Cristinne/Secult)
Gran finale
A grande surpresa para o público neste concerto de final de ano foi a harmonização das duas obras apresentadas. A primeira delas, o Concerto nº23 para piano e orquestra do austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, abriu o concerto apresentando toda a sutileza dos movimentos e a sintonia entre orquestra e piano, uma característica comum em todos os concertos de Mozart.
Após a brilhante apresentação do concerto n º23 de Mozart, foi o momento de o público contemplar uma das obras mais aclamadas do século XX, Carmina Burana. A obra é uma coletânea de textos medievais que foram arranjados e transformados em cantata homônima pelo compositor alemão Carl Orff. A cantata é estruturada em prólogo, emoldurada por um símbolo da Antiguidade, a roda da fortuna. Esta é uma parábola da vida humana exposta a constantes mudanças, e requer três solistas (um soprano, um tenor e um barítono), dois coros, pantomimos, bailarinos e uma grande orquestra.
Com informações da Secult
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