Ninguém é de Ninguém está em cartaz

Sérgio Lelys ator do espetáculo 'Ninguém é de Ninguém' (Foto: Portal Infonet)

Baseado no livro da escritora Zíbia Gasparetto, que virou Best Seller com dois milhões de cópias vendidas em todo Brasil, Ninguém é de Ninguém estará em cartaz nos dias 7 e 8 de maio, às 20h, no Teatro Tobias Barreto. Com 25 anos de carreira, o ator Sérgio Lelys, que já atuou em mais quinze peças é o produtor e diretor do espetáculo. Ele bateu um papo com o Portal Infonet e contou um pouco mais sobre a peça. Confira a entrevista:

Portal InfonetPor que você escolheu adaptar a obra de Zíbia Gasparetto?
Sérgio Lelys- Eu sempre trabalhei com humor. Eu li o livro da Zíbia ‘Ninguém é de Ninguém’ e me tocou de alguma forma, eu achei muito bonita a história, intensa. E comecei a rabiscar, imaginar a peça de teatro e adaptar; foi fluindo, dando certo, e cada dia me empolgando mais e quando dei por conta o texto já estava pronto.

Infonet- Como é ser diretor, ator, produzir? É complicado assumir todos os papéis, qual você prefere?
SL: É complicado, eu gosto mais de atuar. A adaptação foi tranquila, porque eu gosto de escrever. A questão da direção, como foi eu que adaptei, já fui imaginando a peça.; já fui escrevendo, já fiz o briefing de como seria o perfil dos personagens. Pra eu passar o texto prontinho para outra pessoa dirigir, provavelmente ia sair fora daquilo que eu visualizei para o espetáculo.

PI- Você faz o narrador da história o Lucius. Foi difícil fazer esse papel?
SL- Foi super tranquilo, o espetáculo é muito gostoso de fazer.

PI- Você tem alguma semelhança com o personagem?
SL- Tenho, eu sinto que tenho uma semelhança grande com  o personagem. O Lucius ele meio que conta a história para a plateia, como são as pessoas, o que está acontecendo. O desenrolar essa história, e para mim que adaptou a peça, é como se eu tivesse contando a minha obra para as pessoas. O lucius é muito natural.

PI- Quais suas expectativas sobre a peça?
SL- Tenho certeza que o público vai gostar muito, pois é uma peça atual e uma coisa importante que eu gosto de colocar é que essa obra pode ser vista por qualquer pessoa de qualquer idade e de qualquer religião. E eu quero quebrar esse paradgma de que é uma peça espírita. Não é uma peça espítira nesse sentido da doutrina espírita. É um romance que conta a história de dois casais no dia-a-dia. É uma história comum, pois as pessoas se indentificam muito. É legal frisar que a peça tem uma boa dose de humor. As pessoas vão se divertir, vão rir bastante e no final elas se emocionam de verdade.

PI- Suas peças não deixam de ter sua característica que é o humor?
SL- Eu coloco humor em tudo que eu faço, e esse é um dos pontos que a Zíbia elogiou muito, saíram muitas críticas em relação ao espetáculo, elogiando o humor dentro do espetáculo.

PI- Quais são suas principais características?
SL- Sou persistente. Quando eu acredito em uma ideia eu vou até o fim. Isso vale para todos os trabalhos que eu fiz, sou uma pessoa muito obstinada, vou atrás e não deixo a peteca cair não. Me identifico muito com a obra por causa disso, que mostra muito essa coisa da garra, que dá a volta por cima, e na profissão de ator acontece muito isso, tem horas que você tem muita coisa para fazer, outras não. As pessoas te esquecem. É uma profissão que tem que ter muita cara de pau. (risos)

PI- O que você acha da falta de reconhecimento dos artistas nacionais no Brasil?
SL- Eu acho muito injusta a forma das pessoas veem a capacidade do elenco. Temos ótimos atores, comediantes ou não, que batalham e nao conseguem o reconhecimento bacana. Aqui no Brasil a gente trabalha muito, mas graças a Deus não tenho o que reclamar não me falta trabalho, eu consegui driblar a crise mas não é todo mundo que consegue não.

PI- Você também participou da peça ‘As mentiras que os homens contam’, de Luis Fernando Veríssimo, uma peça que trabalha com humor uma coisa que você gosta.
SL- Eu atuei e produzi essa peça. Ela ficou sete anos em cartaz. Ela veio três vezes para Aracaju, e sempre teve casa cheia. Sobre o humor, não foi eu que escolhi não. Fora dos palcos eu não sou engraçado, mas no palco eu gosto de fazer humor.

PI- E essa semelhança com o ator americano Nicolas Cage? As pessoas comentam muito?
SL- Elas comentam muito, na rua elas me param para falar. As pessoas falam: "quantas pessoas já te falaram que você parece com ele?" Eu até brinco com isso nas peças, nessa aqui não dá, mas nas outras a gente sempre brinca.

PI- Deixe um convite para as pessoas irem assistir o espetáculo.
SL-
Eu convido as pessoas para assistir o espetáculo porque eles vão se emocionar e se divertir. É uma peça de sucesso; é um dos livros mais vendidos da Zíbia. A peça vai virar filme em 2011 e está sendo produzido por americanos. Tem humor, tem emoção, não deixem de assistir.

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