Diploma e abertura de exposição na Assembleia

Abertura de exposição e a réplica do Diploma da Praça São Francisco (Foto: Secult)

Uma das réplicas do diploma que simboliza o título de Patrimônio Cultural da Humanidade conquistado pela Praça São Francisco já está disponível para que os sergipanos de todas as partes do Estado possam apreciar. O primeiro espaço a receber do Governo do Estado o tão importante documento foi a Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), na noite da última quinta-feira, 20, durante a abertura de mais uma exposição no Espaço Cultural Deputado Djenal Queiroz.

Além da Alese, outras instituições como o Arquivo Público do Estado de Sergipe, o Memorial do Poder Judiciário, o Palácio-Museu Olimpio Campos, e o Museu da Gente Sergipana – Banese Cultural receberão réplicas do documento. Além deles, o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE), que no próximo ano completa 100 anos como guardião de importantes documentos do Estado, também receberá uma das réplicas no próximo dia 25. O documento original ficará exposto no Museu Histórico de Sergipe (MHS), localizado na Praça São Francisco.

Segundo a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, a orientação de distribuir réplicas em instituições de grande representatividade cultural do Estado surgiu do próprio governador Marcelo Déda. “Estamos apenas iniciando a distribuição dessas réplicas, uma vez que mais quatro ainda serão entregues e ainda o diploma original que ficará no MHS. Achamos muito justo trazer uma réplica para o parlamento sergipano, que tanto ajudou na luta pela conquista desse título. A entrega do diploma à presidência da Assembleia representa um gesto do Governo do Estado, que reconhece a importância do parlamento para a vida institucional sergipana”, ressaltou a secretária.

Para a presidente da Assembleia, deputada Angélica Guimarães, é com muita honra que a casa recebe o documento tão importante para a cultura e para o patrimônio histórico sergipano. “É com muita alegria que recebemos esta réplica. Sabemos da importância desse diploma e acredito que tê-lo aqui é um reconhecimento para todos os sergipanos, afinal, esta é a casa do povo e aqui esse documento terá um espaço todo especial”, declarou.

Exposição

Além de receber o diploma, o espaço cultural da Alese também abriu a exposição itinerante ‘Praça São Francisco – Patrimônio da Humanidade – O processo da Conquista’, que remonta a trajetória desde a candidatura até a tão esperada chancela.

Para Thiago Fragata, que é diretor do Museu Histórico de Sergipe e foi o coordenador pró-candidatura da Praça, é muito importante que a exposição e o diploma fiquem expostos em locais visíveis, onde o povo sergipano possa apreciar e reconhecer essa conquista tão importante para o Estado e para o país.

“Abrimos a exposição na Semana Nacional dos Museus no MHS e queremos que ela percorra todos os municípios sergipanos, para que o povo reconheça a importância desse título para Sergipe. Decidimos começar pela Assembleia, pois essa é a casa dos sergipanos e um local de grande movimento. Aqui, ainda mais pessoas perceberão a relevância de termos o 18º Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade em Sergipe”, disse.

A curadora do Espaço Cultural Deputado Djenal Queiroz, Ilma Fontes, destacou que o local sempre esteve muito engajado com a luta pelo título de Patrimônio da Humanidade da Praça São Francisco. “Desde o início da candidatura demos total apoio e hoje temos o privilégio de ser a primeira casa em receber a exposição itinerante e também a primeira réplica do diploma. Acho isso muito relevante, pois aqui é a casa do povo e esta foi uma luta do próprio povo sergipano”, observou.

A exposição sobre a Praça São Francisco e réplica do diploma de Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade ficarão disponíveis para os sergipanos até o dia 17 de novembro.

Conquista

No dia 1º de agosto de 2010 a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) concedeu o título de Patrimônio Histórico da Humanidade à Praça São Francisco, localizada na quarta cidade mais antiga do Brasil. Foi o fim de uma espera que se estendeu por dois anos, onde o Governo do Estado realizou intervenções e adaptou o conjunto arquitetônico para que ela estivesse apta a receber o título.

A decisão veio na 34º Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e foi recebida com grande euforia por todos os brasileiros, afinal, a Praça era a única candidata do Brasil, dentre outros 39 sítios de diversos países.

Fonte: Secult